O Ministro das Infraestruturas afirmou no Parlamento que o processo de privatização da TAP ainda não foi iniciado.
António Costa garantiu, no final de setembro, que a companhia aérea iria ser privatizada, e que o processo ia começar este ano, para estar concluído em doze meses. O ministro das Infraestruturas e da Habitação Pedro Nuno Santos confirmou ontem que este sempre foi um objetivo do governo e que nunca o escondeu.
“Foi sempre claro que, num mercado tão fortemente globalizado e competitivo, a TAP não conseguiria sobreviver, a médio prazo, sozinha. A integração da TAP num grupo criaria sinergias importantes e traria resiliência para enfrentar a volatilidade tão característica da aviação. Esta pode ser mesmo a única maneira de assegurar a viabilidade de uma empresa estratégica para o país”, garantiu Pedro Nuno Santos.
Num debate parlamentar requerido pelo PSD, que pretendia falar sobre a privatização da TAP, poucos foram os esclarecimentos prestados pelo ministro.
A venda, de acordo com o ministro das Infraestruturas e da Habitação, será feita “no tempo e no modo que melhor defenda o interesse nacional“.
“Não se iniciou nenhum processo de privatização e é por isso que não estamos em condições de dizer como, quando [será feito] e quanto [custará]”, adiantou, realçando que a melhor solução para a TAP era mesmo ser integrada noutra empresa.
“A TAP opera num setor fortemente consolidado. Não há exemplos de companhias que tenham sobrevivido sozinhas. Garantir a viabilidade é entregar a TAP a um grande grupo de aviação para não estar de cinco em cinco anos a lutar pela sua sobrevivência”, sublinhou Pedro Nuno Santos.
A TAP vai ou não devolver os 3,2 mil milhões de euros que o Estado injetou na companhia, no âmbito do plano de reestruturação, aprovado por Bruxelas? A pergunta voltou a repetir-se nas várias bancadas parlamentares.
“A TAP está a pagar aos portugueses desde o primeiro dia em que foi salva. Em passageiros, nas exportações, nas compras que faz, no apoio que dá ao turismo do país”, respondeu o ministro, garantindo que “o retorno da TAP é indireto, difuso e capilar”. A TAP também devolve dinheiro ao Estado nos impostos pagos e “só a direita é que não percebe isso”, sublinhou.
Não sobrevive sozinha ?! Então o ministro não é gente? É um bandalho? A afirmação diz tudo.
A TAP só foi companhia até 1974.Depois da entrada dos sindicatos e dos democratas,está falida.
Olha olha!! O Pedrinho das “negócios do papá com o governo” outra vez. Não te aborreças Pedrinho! Temos as tuas espáduas guardadas. Estás em Portugal!!