Zelenskyy anunciou pedido oficial de adesão à aliança. Kasyanov deixou um alerta em relação às palavras do presidente da Rússia.
A Ucrânia apresentou um pedido oficial de adesão à NATO – Organização do Tratado do Atlântico Norte.
O anúncio do “passo decisivo” para uma “adesão acelerada” foi feito nesta sexta-feira pelo presidente ucraniano, através da rede social Telegram.
“A Ucrânia provou que cumpre os padrões da NATO”, escreveu Volodymyr Zelenskyy, repetindo que “é impossível negociar” com Vladimir Putin: “Ele não sabe o que é a dignidade ou a honestidade”.
Zelenskyy vê nos países do Ocidente aliados da sua Ucrânia: “Confiamos uns nos outros, ajudamo-nos e protegemo-nos mutuamente. É isso que a NATO é”.
E por isso, considera o presidente, a Ucrânia já faz parte da NATO, “de facto”.
Recorde-se que, quando a guerra começou no dia 24 de Fevereiro, um dos argumentos utilizados pela Rússia para a “operação militar especial” foi a intenção da Ucrânia de se juntar à NATO.
Ameaça algo disfarçada
Vladimir Putin falou (durante quase uma hora), antes da assinatura dos tratados de anexação das regiões Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson.
Desta vez, e ao contrário do que aconteceu na semana passada, o presidente da Rússia não disse que iria utilizar “todos os meios que tem à disposição” para defender os seus territórios.
Por isso, e olhando para um panorama geral da comunicação social nas últimas horas, a ideia que se repete é: desta vez, não houve ameaça de guerra nuclear.
Mas Mikhail Kasyanov tem uma opinião diferente. O antigo primeiro-ministro da Rússia (entre 2000 e 2004) vê no discurso de Putin uma ameaça nuclear velada, algo disfarçada.
Na Sky News, Kasyanov centrou-se numa frase que Putin disse: “Os habitantes destas quatro regiões (anexadas) vão ser protegidos por todos os meios necessários”.
Para o antigo primeiro-ministro, estas declarações são sinónimo de nova referência a guerra nuclear, embora seja pouco provável Putin avançar mesmo para essa fase.
“Eu acho que ele não vai utilizar as armas nucleares mas a ameaça deve ser levada a sério. E o Ocidente deve estar preparado”, avisou Mikhail Kasyanov, que há quase 20 anos afastou-se de Putin devido a opiniões divergentes em relação à economia do país.
O agora crítico do presidente da Rússia ouviu um discurso recheado de uma “estranha palestra histórica com manipulação de factos”.
Guerra na Ucrânia
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21 Novembro, 2024 Os russos andam a denunciar… os russos. Parece a URSS
Por enquanto a guerra nuclear global não nos ameaça. Os discípulos perguntaram a Jesus: “Conte para nós quando é que isso vai acontecer. Que sinal haverá para mostrar quando é que todas essas coisas vão começar?” (Marcos 13:4, NTLH Nova Tradução na Linguagem de Hoje) Jesus disse: “Vocês ouvirão falar de guerras e ameaças de guerras, mas não entrem em pânico. Sim, é necessário que essas coisas ocorram, mas ainda não será o fim [τελος – neste contexto: cumprimento (do sinal)].” (Mateus 24:6, NVT)
A guerra nuclear global (este será o cumprimento do sinal de Jesus) vai começar com um conflito étnico: “Porquanto se levantará nação contra nação” (como em 2008 na Geórgia). (Mateus 24:7)
O profeta Daniel escreve: “No tempo designado [o rei do norte] voltará [as tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isto também significa ação militar, grande crise, desintegração da União Europeia e da NATO. Muitos países do antigo bloco de Leste voltará à esfera de influência russa]. E entrará no sul [este será o início de uma guerra nuclear], mas não serão como antes ou como mais tarde [estas ações militares não conduzirão a uma guerra nuclear global. Esta guerra só começará após o retorno do rei do norte, e por causa do conflito étnico], porque os habitantes das costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:29, 30a) Este será um abate mútuo. A “poderosa espada” também será usada. (Apocalipse 6:4) Jesus o caracterizou assim: “coisas atemorizantes [φοβητρα] tanto [τε] quanto [και] extraordinárias [σημεια] do [απ] céu [ουρανου], poderosos [μεγαλα] serão [εσται].” É precisamente por causa disso haverá tremores significativos ao longo de todo o comprimento e largura das regiões [estrategicamente importantes], e fomes e pestes.
Muitos dos manuscritos contém as palavras “e geadas” [και χειμωνες].
A Peshitta Aramaica: “וסתוא רורבא נהוון” – “e haverá grandes geadas”. Nós chamamos isso hoje de “inverno nuclear”. (Lucas 21:11)
Em Marcos 13:8 também há palavras de Jesus: “e desordens” [και ταραχαι].
A Peshitta Aramaica: “ושגושיא” – “e confusão” (sobre o estado da ordem pública).
Este sinal extremamente detalhado se encaixa em apenas uma guerra.
Mas todas essas coisas serão apenas como as primeiras dores de um parto. (Mateus 24:8)
Este será um sinal de que o “dia do Senhor” (o período de julgamento) realmente começou. (Apocalipse 1:10; 2 Tessalonicenses 2:2)