“A necessidade que existe no ministério mantém-se, a necessidade que temos mantém-se”, realçou Fernando Medina, em entrevista à RTP.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou que o lugar de consultor do ministério que foi recusado por Sérgio Figueiredo, no mês passado, será ocupado por uma “pessoa com o currículo adequado” para as funções exigidas.
“Quando se encontrar a pessoa com o currículo adequado para cumprir as funções que considero importantes, de abertura do ministério e do diálogo (…) com a sociedade civil, (…) irá poder trabalhar com o Ministério das Finanças”, realçou Fernando Medina, em entrevista à RTP1.
“A necessidade que existe no ministério mantém-se, a necessidade que temos mantém-se”, realçou o governante, acrescentando que “é uma decisão normal da constituição de um gabinete de um membro do Governo que só pelos ares deste tempo é que deu a polémica deu”.
Sérgio Figueiredo renunciou ao cargo de consultor do ministro das Finanças a 17 de agosto, comunicando a decisão através de um texto publicado no Jornal de Negócios.
“Para mim chega! Sou a partir deste momento o ex-futuro consultor do ministro das Finanças. Sossego as almas mais sobressaltadas de que não cheguei a receber um cêntimo, sequer formalizei o contrato que desde a semana passada esperava pela minha assinatura”, pode ler-se num texto assinado por Sérgio Figueiredo.
Em reação à demissão, Medina lamentou “não poder contar com o valioso contributo de Sérgio Figueiredo ao serviço do interesse público”.
“Lamento profundamente a decisão anunciada por Sérgio Figueiredo, mas compreendo muito bem as razões que a motivaram“, afirmou Fernando Medina, em comunicado enviado às redações, sobre a decisão de Sérgio Figueiredo de não prestar os serviços de consultoria para o gabinete do ministro das Finanças.
// Lusa
Sim… já ele tem muito currículo para ser ministro das finanças.