António Costa entrou em terreno negativo apenas pela segunda vez. A maioria dos inquiridos acredita que Pedro Nuno Santos devia ter saído do Governo após a bronca com o plano do aeroporto.
Uma nova sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF averiguou como anda a popularidade dos líderes políticos por estes dias, numa altura em que a economia sofre com a inflação, o fecho das urgências preocupa os portugueses e já depois da polémica no Governo sobre o novo aeroporto de Lisboa.
Sobre a atuação do Governo, 35% dos portugueses aprovam o trabalho do executivo, mas 43% dão nota negativa. Em relação a Abril, isto traduz-se numa quebra de 10 pontos percentuais na aprovação e a uma subida de 16 pontos na desaprovação.
António Costa teve uma enorme quebra em relação a Abril. A popularidade do primeiro-ministro derrapou 26 pontos, sendo que agora 38% das opiniões a seu respeito são negativas enquanto que apenas 36% são positivas. Esta é a apenas a segunda vez que Costa entra em terreno vermelho nos barómetros da Aximage, tendo a primeira sido em Outubro, após o chumbo do Orçamento de Estado.
Maioria acha que Pedro Nuno devia ter saído
A bronca no Governo com o anúncio do plano para a construção do novo aeroporto de Lisboa por parte de Pedro Nuno Santos, que depois foi anulado por António Costa, também fez grandes estragos. O Ministro das Infraestruturas tinha um saldo positivo de dois pontos em Abril, mas está agora 32 pontos no negativo — 50% dos inquiridos não são seus fãs e apenas 18% aprovam o seu trabalho.
Sobre a falha de comunicação em torno do aeroporto, 57% dos inquiridos acreditam que nem António Costa nem Pedro Nuno Santos ficaram bem na fotografia, 22% aprovam a conduta de Costa e 8% ficam ao lado do Ministro. 52% acreditam que Pedro Nuno Santos devia ter saído do Governo (25% dizem que Costa o deveria ter afastado e 27% acham que o próprio se devia ter demitido), 28% aprovam a sua continuidade e 20% não sabem.
Apesar da crise no Governo, a maioria dos inquiridos (64%) defende na mesma a construção de um novo aeroporto. No entanto, 40% não sabem qual é a melhor solução entre todos os planos em cima da mesa.
Urgências e inflação fazem estragos
Já na saúde, as fragilidades do SNS têm preocupado os portugueses, especialmente com o fecho das urgências de ginecologia e obstetrícia em vários hospitais do país.
Em Abril, a Ministra da Saúde era a mais popular do Governo, superando até António Costa. No entanto, a crise no SNS levou a que Marta Temido passasse de um saldo positivo de 30 pontos para um saldo negativo de cinco pontos em Julho, sendo a integrante do Governo que sofreu a maior quebra. Actualmente, 39% dos inquiridos têm uma opinião desfavorável de Temido contra 34% que aprovam o seu trabalho.
A crescente inflação e perda de poder de compra não é um bom agoiro para o Ministro das Finanças. 35% dos inquiridos não gosta da actuação de Fernando Medina, contra 23% que a aprovam. Em Abril, Medina já tinha um saldo negativo de cinco pontos, que entretanto se agravou para 12 pontos.
Em terreno positivo continuam Mariana Vieira da Silva, a número dois do Governo, que tem passado entre os pingos das polémicas. A Ministra da Presidência tem 14 pontos de terreno positivo. O Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, também está nem terreno verde, com um saldo de dois pontos. No entanto, a sondagem foi feita antes da nova vaga de incêndios que está a avassalar o país, não sendo ainda conhecido o seu impacto na popularidade do Ministro.
Marcelo continua como o mais popular
O Presidente da República continua a ser a figura política mais popular em Portugal. Marcelo Rebelo de Sousa tem uma taxa de aprovação de 56% contra 22% de inquiridos que o desaprovam. 46% dizem confiar mais em Marcelo do que em Costa, mas 76% acham que o chefe de Estado deve ser mais exigente com o Governo.
Relativamente à oposição, 46% dos portugueses dão nota negativa aos partidos que não integram o Governo enquanto que apenas 24% dão nota positiva.
Sobre a principal figura da oposição, a maioria dos inquiridos acredita que é André Ventura (36%), seguindo-se Luís Montenegro (19%), João Cotrim de Figueiredo (6%), Catarina Martins (5%), Jerónimo de Sousa (3%), Rui Tavares (2%), Inês Sousa Real (2%) e Nuno Melo (1%).
Para piorar a situação em que nos encontramos , também não vejo nos políticos da oposição qualquer ideia apara melhorar a situação, ouço e leio muitas critica das oposição mas dizerem o que fariam diferente ou como isso embatucaram, resumindo estamos entregues a políticos sem ideias para o País mas com ideias onde empregarem os seus boys.
Quem pode confiar nestes mentirosos?
Isto são os resultados para a classe política Partidária, das televisões que são obrigadas á defesa dos interesses dos acionistas e capital dos grupos financeiros, o Mundo Real é muito diferente, provoquem novas eleições e vão ver quem perdeu peso, Aínda um dia destes numa consulta externa no hospital, sem ser necessário ficou logo reagendada nova consulta, ao comentar a saída, da rapidez e facilidade de consultas ao contrário do que a TVI semeia, ouvi logo comentários, isso são as televisões a defender a saúde privada com os gajos das ordens todos os dias a toda a hora, por isso não fazem ideia do mundo real,que é aquele que já não liga á política, nem acredita nos telejornais.
E não só! E as ‘golas do Cabrita’ que mais uma vez em vez de lhe entregar a dívida e ser ele a pagar do próprio bolso, só nós portugueses a devolver à Europa mais de 800 mil euros na vez do ‘passageiro’. Vergonha de governo, vergonha de ministros, vergonha de oposição!