Atraso no cumprimento de metas adia segundo pedido do PRR para setembro

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Tiago Petinga / EPA

Ursula Von der Leyen e António Costa

Novo cheque de 1820 milhões de euros só deverá chegar no início do próximo ano, fruto do atraso na implementação dos comandos sub-regionais da Proteção Civil.

Portugal só deverá pedir o segundo desembolso do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em setembro devido a um atraso no cumprimento de alguns marcos e metas no primeiro semestre. À luz do do calendário que tem sido seguido por Bruxelas, o tratamento do pedido pode demorar quatro meses, o que adiará a chegada das verbas até ao início do próximo ano.

Os atrasos portugueses devem-se à entrada em funcionamento de dois comandos regionais e quatro comandos sub-regionais da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), escreve o Público. De acordo com o PRR, esta medida estava prevista para o segundo semestre de 2022, mas não saiu do papel.

Num esclarecimento dado à mesma fonte, o gabinete da secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, explicou que “a ANEPC está a identificar os potenciais candidatos para os comandos sub-regionais” e que só “depois do verão” deverá haver mudanças. O objetivo é não interferir com o período mais crítico dos incêndios rurais. Ainda assim, cinco comandos regionais “estão já em pleno funcionamento“.

Em falta estão os 23 comandos sub-regionais que “terão de entrar em funcionamento, todos em simultâneo, num período que ofereça o menor impacto operacional possível”. O Público lembra que a orgânica foi aprovada em 2019, mas o Governo explicou no mesmo esclarecimento que “a pandemia não permitiu que esta mudança se concretizasse nos dois últimos anos”.

Este atraso já tinha sido reportado a Bruxelas em abril, quando o Governo entregou a sua proposta de Programa de Estabilidade de Programa Nacional de Reformas, sendo um dos oito marcos que estavam em incumprimento.

ZAP //

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2 Comments

  1. Costa já distribui os valores do 1ª tranche do PRR pelos amigos. Para um grupo de Braga foi mais de 1/3 do valor e para o amigo Ferreira dos barcos no Douro já foram umas centenas de milhar. Quem realmente precisa, empresas em dificuldades ficam para último se sobrar algum. E ainda temos as malditas comissões de permeio!!!

  2. Lá vão os “amigos/mecenas” ter de esperar até ao próximo ano para receber o cheque… a compra de mais uma mansão ou iate vai ter de esperar…

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