Logo no primeiro dia da invasão à Ucrânia, as forças russas tentaram invadir o edifício onde estava o presidente e a sua família.
A guerra na Ucrânia começou no dia 24 de Fevereiro e, desde as primeiras horas, um dos assuntos mais comentados (e que mais criaram receio) foi a segurança, e mesmo a vida, do presidente Volodymyr Zelenskyy.
Surgiram diversos avisos de altos responsáveis, como do chefe da diplomacia de França, Jean-Yves Le Drian, que foi claro: “Acho que a segurança do presidente ucraniano é central. Estamos em condições de o ajudar, se necessário. Estou muito impressionado com a sua frieza e estou muito impressionado com a coragem do povo ucraniano”.
Zelenskyy terá mesmo revelado frieza quando, logo no dia 24 de Fevereiro, nas primeiras horas do conflito, o edifício onde estava foi alvo de uma tentativa de invasão por parte de militares russos.
A guerra já tinha começado nas ruas da capital Kiev e, no edifício onde o presidente e a sua família estavam, as forças ucranianas tentavam proteger o seu líder a todo o custo. Havia barreiras, placas, muitas armas e coletes à prova de bala para a comitiva do presidente, Zelenskyy incluído.
No entanto, naquele dia, os russos chegaram de pára-quedas à zona do edifício e tentaram invadir o edifício. Duas vezes.
“No escritório do presidente ouvia-se o tiroteio. Eles ficaram a poucos minutos de distância. Foi uma loucura completa, com armas automáticas para todos”, contou à revista Time o conselheiro presidencial Oleksiy Arestovich.
Também nessa altura, chegaram propostas dos Estados Unidos da América e do Reino Unido propostas para Volodymyr Zelenskyy deixar de imediato a Ucrânia, em segurança, para a Polónia. O presidente da Ucrânia não quis e ainda hoje está na Ucrânia.
“Achámos corajoso, mas muito arriscado“, comentou uma fonte dos EUA que participou no processo.
Zelenskyy continuou no edifício mas, no dia seguinte, a sua família saiu para um local mais seguro.
Guerra na Ucrânia
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O Presidente Zelenskyy, o Comediante, tem dado lições à maioria dos dirigentes políticos. Apesar de protegido, tem corrido muitos riscos, mas nunca abandonou o barco. Outros teriam aproveitado a boleia que lhes fosse oferecida.
Estivesse ele em perigo já há muito que tinha zarpado.
Continuem a comer as “noticias” como verdade e quando derem conta vão ver um conflito a sério. O facto de terem literalmente censurado os canais russos, tem um motivo. Se as noticias fossem mostradas de ambos os lados da barricada, em especial dos habitantes russos a viver na Ucrânia legitimamente e os massacres às mãos do regime Azov e o que têm feito a quem não quer ser escudo de combate, nem alvo das armas que o “presidente comediante”, entregou nas mãos dos criminosos… se pedíssemos responsabilidades a todos que as têm e não só a um, talvez o cenário fosse outro.