Gestor vai permanecer ligado à instituição como assessor e consultor, reportando ao Conselho Geral e de Supervisão.
O CEO do Novo Banco, António Ramalho, está de saída da liderança da instituição, uma decisão que já foi comunicada ao Conselho Geral e de Supervisão. Num comunicado emitido ontem, a instituição esclarece que o banqueiro permanecerá nas funções executivas até agosto e a “apoiar o processo de transição para o seu sucessor”.
“Apresentando o banco, pela primeira vez, lucros consolidados ao longo de quatro trimestres consecutivos, bem como da realização de outros importantes marcos, incluindo o regresso ao mercado de capitais, o lançamento de uma nova marca e um novo modelo de negócio, António Ramalho considera ser este o momento para passar a pasta a um novo CEO que lidere o banco no futuro“, pode ler-se no documento.
Tal como avança o Eco, António Ramalho não vai deixar imediata e totalmente a instituição, já que será ele o responsável por apresentar os resultados do primeiro semestre do presente ano, deixando o cargo no início de agosto, mas permanecendo como consultor e assessor, funções que pressupõe um reporte direto ao presidente do Conselho Geral e de Supervisão.
O Novo Banco diz ainda que “vão ser desencadeados pelo órgão competente, o comité de nomeações do CGS, os procedimentos com vista à sua sucessão, e as suas conclusões serão anunciadas oportunamente, logo que concluído o processo”.
António Ramalho esteve no cargo seis anos, tendo saído da Intraestruturas de Portugal para suceder a Eduardo Stock da Cunha. Foi sob a sua liderança que decorreu o plano de reestruturação, motivado após a venda de 75% do capital à Lone Star e que incluiu 3,9 mil milhões de euros do mecanismo de capital contingente do Fundo de Resolução. Deste, a quase totalidade do valor foi financiado pelo Estado com dinheiro dos contribuintes.
Recentemente, e como consequência das notícias que davam conta de um tratamento preferencial dado a Luís Filipe Vieira pela instituição, sendo o antigo presidente da Benfica SAD um dos maiores devedores da instituição, a Lone Star manteve a confiança no gestor. À mesma fonte, o acionista norte-americano afirmou que “não surgiram provas” que comprometessem a idoneidade do CEO do Novo Banco, destacando a sua “total integridade”.
Mais um vigarista que está a dar á sola quando começaram a descobrir podres. Mas mesmo assim fica com outro tacho.
LADRÕES.
Hahahahaaa… este, que ainda há pouco estava de “pedra e cal” no NB, já vai a fugir… vem aí “história”!..
Nem tudo são más notícias…