Rodrigo Antunes / Lusa
O primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa
Os quatro nomes apontados como os mais prováveis à sucessão de António Costa no PS integram o novo Executivo.
Fernando Medina, Mariana Vieira da Silva, Ana Catarina Mendes e Pedro Nuno Santos vão sentar-se à mesa do Conselho de Ministros, o que lhes dará a experiência governativa que António Costa defendeu ser essencial a qualquer candidato à sua sucessão no Partido Socialista.
Mas há ministros com mais destaque do que outros, como é o caso de Fernando Medina e Mariana Vieira da Silva, cuja ascensão é vista dentro do PS como “natural” e “expectável”.
Ao Público, Pedro Silveira, autor do livro Governo de Portugal, destaca que é preciso ter em conta as pastas dos governantes, os recursos políticos que irão ter, se os orçamentos são ou não avultados e qual o número de secretários de Estado.
Neste aspeto, entende, Mariana Vieira da Silva, Fernando Medina e Pedro Nuno Santos “estão em vantagem em relação a Ana Catarina Mendes“. Já quanto ao “peso mediático”, que faz com que os ministros destas pastas surjam mais vezes na comunicação social, é Medina e Pedro Nuno Santos que surgem na dianteira.
Pedro Silveira sublinha que é também importante avaliar o peso que cada ministério tem no Governo e “aqui entram as pastas de coordenação, que ficarão nas mãos de Medina e Vieira da Silva“.
“Há um nome que está em todos [estes critérios]: Fernando Medina”, evidencia, destacando o peso que as Finanças assumem em qualquer governação.
Certo é que, independentemente da pasta, a prestação de cada um dos delfins no Governo socialista vai ajudar a determinar quem é que, no final da legislatura, estará mais bem preparado para suceder ao atual secretário-geral, António Costa.
