A companhia de 174 atiradores do Exército será reforçada com elementos das operações especiais e especialistas em artilharia.
Marcelo rebelo de Sousa reuniu o Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) para aprovar esses “ajustamentos”, segundo o Expresso.
A ida da companhia de 174 atiradores do Exército para uma força multinacional da NATO na Roménia já tinha sido antecipada seis meses.
A reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) realizada esta terça-feira por videoconferência serviu “para ratificar os ajustamentos à proposta de Forças Nacionais Destacadas para 2022″, segundo um comunicado de Belém.
O CSDN, presidido pelo Presidente da República, e que junta primeiro-ministro, ministro da Defesa, ministros de Estado, chefes militares, deputados, e outros titulares de órgãos de soberania, aprovou o acréscimo de quatro módulos para reforçar a companhia de atiradores que parte para a Roménia no início de abril.
Os militares vão integrar o grupo de combate na NATO, no âmbito da Tailored Forward Presence no leste europeu.
Na manhã de terça-feira, António Costa já tinha falado em “quatro novos módulos” para reforçar a companhia dos 174 militares, que consiste pelo menos na inclusão de elementos das operações especiais e de artilharia antiaérea no contingente.
Inclui também um módulo de informações, e outro módulo geográfico e meteorológico, segundo apurou a LUSA.
Para já, a Aliança Atlântica não pediu a Portugal para mobilizar as unidades que estão sob o chapéu da NATO Response Force, a força de reação rápida da organização, e que conta com mais de 1500 efetivos portugueses num total de 40 mil.
No entanto, o CSDN aprovou mais “aditamentos” a esses módulos, como por exemplo um navio de patrulha oceânico, segundo informações que uma fonte presente na reunião deu ao Expresso.
Ao contrário da reunião extraordinária do dia 24 de fevereiro, quando começou a invasão da Rússia à Ucrânia, este encontro deveria ocorrer “antes da posse do próximo Governo”, que terá lugar no fim do mês.
O CSDN aprovou ainda o reforço de pessoal e a participação de navios da Armada em missões no Mediterrâneo.