Zelensky diz que a única forma de travar a guerra é encontrar-se com Putin. Rússia e Ucrânia deram início à segunda ronda de negociações.
Depois do adiamento da segunda ronda de negociações, que deveria ter decorrido ontem, Rússia e Ucrânia voltam a reunir esta quinta-feira. O anúncio foi feito por Mykhailo Podolyak, conselheiro do gabinete presidencial ucraniano.
Através do Twitter, Podolyak revelou que os principais temas a discutir passavam por um cessar-fogo imediato, o armistício e a criação de corredores humanitários para a evacuação de civis de aldeias e cidades atacadas pelos russos.
Start talking to Russian representatives. The key issues on the agenda:
1. Immediate ceasefire
2. Armistice
3. Humanitarian corridors for the evacuation of civilians from destroyed or constantly shelled villages/cities. pic.twitter.com/Pv0ISNjsod— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) March 3, 2022
Os ministros dos Assuntos Internos da União Europeia chegaram hoje a um “acordo histórico” para ativar, pela primeira vez, a diretiva que concede proteção temporária no bloco a refugiados, dirigida aos ucranianos que fogem da invasão russa.
“Decisão histórica no Conselho de Justiça e Assuntos Internos neste momento: a UE dará proteção temporária a quem foge da guerra na Ucrânia”, anunciou a comissária europeia da tutela, Ylva Johansson, numa publicação na rede social Twitter.
Historic decision in #JHA right now; the EU will give temporary protection to those fleeing the war in 🇺🇦 . The EU stands united to save lives! @GDarmanin
— Ylva Johansson (@YlvaJohansson) March 3, 2022
Também naquela plataforma, em representação da presidência francesa do Conselho da UE, o ministro francês da tutela, Gérald Darmanin, falou num “acordo histórico”.
“A União Europeia está unida para salvar vidas”, adiantaram Ylva Johansson e Gérald Darmanin.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que a “única forma de parar a guerra” é encontrando-se diretamente com Vladimir Putin.
Zelensky deixou ainda um aviso aos restantes países bálticos que fazem parte da NATO — Estónio, Letónia e Lituânia —, sugerindo que, caso a Ucrânia caia, são os próximos a cair.
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