Chega deu “sova” e é “terceira força política”. Ventura diz que acabou a oposição “fofinha”

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Paulo Novais / Lusa

André Ventura - Chega

André Ventura no Congresso do Chega em Coimbra.

Com bandeiras no ar, muitos gritos e abraços, o líder do Chega, André Ventura, reagiu aos resultados eleitorais que colocam o seu partido como a terceira força política no Parlamento. “Que grande, grande, grande noite!”, começou por atirar aos seus apoiantes num clima de euforia.

“O Chega prometeu e cumpriu. Somos a terceira força política em Portugal”, festejou Ventura debaixo de fortes aplausos.

“Prometi, em 2019, que em oito anos seríamos a maior força política nacional. Passaram dois e já somos a terceira maior força política”, celebrou o líder do Chega, concluindo que o partido deu “uma sova” aos adversários nesta noite eleitoral.

Segundo os dados oficiais disponíveis às 00:10, o Chega obteve 382.035 votos, 7,15 % do total, tendo conseguido eleger 11 deputados.

Ventura promete, assim, “um grupo parlamentar fortíssimo” que vai acabar com a oposição “fofinha” ao PS.

“Se o PS acha que vai ter a vida mais facilitada nesta legislatura, nós vamos transmitir-lhe a mensagem precisamente oposta. O que não foi feito nos últimos seis ou sete anos, começará a ser feito já amanhã”, frisou o líder do Chega.

Com esse resultado, a promessa que o líder do Chega remete para o dia após as eleições é “a construção de uma grande alternativa de direita para substituir o PS”, uma alternativa que antecipa que será liderada pelo seu partido, substituindo-se assim ao PSD.

“Também nestes últimos anos, a geringonça teve maioria absoluta e o que nós notamos na Assembleia foi que ninguém fazia oposição a sério e a partir de agora podem ter a garantia de que em todos os plenários vai haver oposição a sério, vai haver aquilo que faltou ao PSD e ao CDS fazerem, vai haver oposição ao PS”, concluiu.

No seu discurso, Ventura ainda criticou a direita, considerando que “não soube estar à altura das suas responsabilidades”.

O líder do Chega prometeu que vai pedir contas a António Costa. “Eu vou atrás de ti agora”, notou. “Há um país inteiro de rastos pelo socialismo e pela extrema-esquerda. Se o PSD não fez o seu trabalho, nós faremos e seremos a oposição em Portugal”, atirou também.

ZAP // Lusa

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3 Comments

  1. pois e…… pena que o unico rio que devia correr para o fundo do poço ainda se ache capaz de enganar por muito mais tempo todos os negacionistas militantes e os tachistas confiantes….senao o chega chegaria ao atlantico e nao nos deixaria neste pantano rosa pre nova bancarrota fofinha.

  2. Farto de viver DANADO!
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    Haja alguém capaz de acabar com a impunidade do nacional porreirismo e com os fofinhos que fizeram um país muito bom para si mesmos, enquanto a nós nos vão hipotecando a esperança e a dignidade.
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    Em 2005 a minha quota parte da dívida pública que os sucessivos governos PSD e PS lançaram a debito na minha conta era 10.897€.
    A dívida pública representava 72,20% do PIB, ou seja, ainda sobrariam uns trocos se fossem cobradas as dívidas que contraíram em meu nome.
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    Em 2021.III a minha quota parte de dívida, e de cada uma dos membros da minha família já ia em 26.367€ e a dívida pública representava 130,5% do PIB.
    Ou seja, se hoje tiver de pagar o que lhes devo, ainda terei de pedir algum emprestado, ou entregar algum património, ou ir trabalhar sem receber durante uns anos, pois a carga fiscal sob o trabalho não parou de subir.
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    Talvez até já nem deva nada!
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    O PIB de 2021 cresceu acima do esperado. Mas ainda falta saber quanto subiu a dívida publica e quanto mais vai subir a carga fiscal sobre o trabalho.
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    Obrigado por 17 anos de empobrecimento, com quatro 4 anos de sufoco a pagar os desvarios do 44, para quem “…as dívidas não são para pagar… gerem-se…”
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    A cada ano acrescentaram 1.000,00€ à divida de cada cidadão, e eu fui perdendo qualidade de vida, e ainda pago portagem nas SCUTs que teoricamente acabariam quando a troika fosse embora.
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    Por mim, CHEGA!
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