Centenas de ex-paraquedistas vaiaram e pediram hoje a demissão do ministro da Defesa e do Chefe do Estado Maior do Exército durante a cerimónia militar nas comemorações do Dia do Exército, em Aveiro.
A iniciativa, que se realizou esta manhã, ficou marcada pelo protesto dos ex-paraquedistas, a que se juntaram antigos comandos, contra a alegada proibição de os militares no ativo cantarem o “Pátria Mãe”, o hino dos paraquedistas, durante o desfile militar.
À chegada à parada, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, foi recebido por um coro de assobios que se prolongaram durante os discursos do governante e do Chefe do Estado-Maior do Exército, José Nunes da Fonseca, que também foi vaiado.
No final da cerimónia, a PSP identificou vários dos antigos militares que se encontravam no protesto.
Durante praticamente toda a cerimónia ouviram-se gritos de “demissão”, “deixa os homens cantar” e “palhaço”, intervalados com cânticos e o brado dos paraquedistas.
“Hoje viemos dar um grande apoio à força militar que desfilou aqui, porque proibiram os paraquedistas que marcharam de fazer o cântico, que é a praxe das tropas paraquedistas que é o Pátria Mãe, e proibiram também o marchar à paraquedista porque temos um tipo de marchar especial”, disse à Lusa Joaquim Mesquita, paraquedista de 1972.
Alguns metros ao lado, Carlos Barbosa, da associação de paraquedistas de Vale d’Este, de Barcelos, explicava que nas paradas, “toda a gente adorava ver os paraquedistas pelos cânticos e pela forma de marchar”, lamentando que, agora, tenham retirado isso.
“Não podem estar a fazer isto às tropas. Estão a acabar com os paraquedistas aos bocadinhos”, disse este ex-paraquedista.
A marcha e o cântico em causa podem ser vistos em inúmeros vídeos disponíveis nas redes sociais, como é o caso do vídeo abaixo, captado em Aveiro em 2018, durante uma marcha do 2.º Batalhão de Infantaria Paraquedista, do Regimento de Infantaria N.º 10, que foi publicado no canal do Exército Português no YouTube.
Questionado pelos jornalistas, no final da cerimónia, o ministro escusou-se a comentar o protesto, limitando-se a dizer que este foi um “excelente dia de celebração e de agradecimento”.
“Isto foi um ano extraordinário, muito difícil para as forças armadas e para o exército e, portanto, ter aqui hoje esta oportunidade de agradecer ao exército português para mim foi um privilégio”, disse o governante.
Contactada pela Lusa, a porta-voz do Exército disse desconhecer a alegada proibição ou qualquer ordem interna nesse sentido e disse que o Exército não comenta os protestos.
ZAP // Lusa
O Ministro da Defesa de Portugal não tem consciência e não tem noção da relevância e significado das Forças Armadas Especiais, a sua história, usos e costumes, a sua coragem, a sua bravura, o dever e condição militar. O simbolismo da “ Boina das Forças Especiais”. Demissão já do Ministro da Defesa de Portugal…
Esta intervenção do PR foi pior a “emenda que o soneto”. Valia mais estar calado e averiguar o que se passou.
Ó Pátria Mãe
Por ti dou a vida
Há sempre alguém
Que não te quer perdida
Ó Pátria Mãe
Reza a Deus por nós
Há sempre um alguém
Nunca estamos sós
Ó Pátria eu vou partir
Por essas terras de além
Quem sabe se torno a vir
Só Deus sabe e mais ninguém
Despedida amargurada
Com mil tristezas sem fim
Daquela que é minha amada
E tanto chora por mim
Quando estes ditadorzecos de meia tigela tomam conta do (des)governo é isto que acontece. E depois o papa-selfies mais valia estar caladinho…
Mas afinal o que aconteceu?
E o que tem o governo a ver com o caso?
Olá Koolbeer !
Devem ter saudades da Guerra Colonial.
Mantenha o Beer Cool!
Abraço
Ai o ministro não quer que se cante. Fascista! Ditadorzeco de meia tigela! Incompetente ressabiado!
Aqui fica:
Ó Pátria Mãe
Por ti dou a vida
Há sempre alguém
Que não te quer perdida
Ó Pátria Mãe
Reza a Deus por nós
Há sempre um alguém
Nunca estamos sós
Ó Pátria eu vou partir
Por essas terras de além
Quem sabe se torno a vir
Só Deus sabe e mais ninguém
Despedida amargurada
Com mil tristezas sem fim
Daquela que é minha amada
E tanto chora por mim
Mais um grunho ignorante…
Que grande “filme”… afinal houve proibição ou não e, se sim, quem a ordenou?!
O ministro de certeza que não foi… “notícias” à Facebook dão nisto…
que desculpa esfarrapada a do PR, com certeza os homens por cantarem iam contaminar o ministro com o Covid? Então e a proibição da marcha típica dos paraquedistas, foi porquê?
deve ser algo como o texto alternativo do passarinho
Dão a vida mas não deram.
A frustração deve começar aí.
Chegaram até a idade de reforma, vergonha! Chega!
E como diria o JJ… Quem cantem, seus males espantem
O Ministro da Defesa de Portugal revela um Desnorte e uma incongruência em matéria de Organização Militar e de Programação Militar no contexto da Aliança Transatlântica (NATO) e no contexto das Forças Armadas fortes e operacionais de cada um dos Estados-membros da União Europeia ( e que integram as Forças armadas da UE). Por cá, em Portugal, o Governo só se lembra das instituições quando fazem falta ou quando aparecem na campanha eleitoral. O responsável máximo da União Europeia pelos assuntos externos devia explicar ao Ministro da Defesa qual a razão de ser das Forças Armadas de Portugal!!!
Outro…