O Governo prevê que em 2022 a economia cresça 5,5% e que este ano feche com 4,6%. A meta do défice mantém-se nos 3,2% o emprego deve atingir níveis pré-pandémicos.
À saída do encontro com o Governo, onde foram apresentadas as linhas gerais do Orçamento do Estado para o próximo ano, José Luís Ferreira disse que o Governo prevê que em 2022 a economia cresça 5,5%, acima dos 4,9% previstos anteriormente, e que este ano feche com 4,6%. Por sua vez, a meta do défice mantém-se nos 3,2% projetados em abril.
O deputado do PEV, citado pelo Público, adianta que a dívida pública deverá baixar no próximo ano apenas um ponto, para 122%, ao passo que a estimativa para a inflação é de 0,8%.
José Luís Ferreira defendeu que “se há crescimento da economia, esse crescimento tem de ter reflexos na vida material das pessoas”, nomeadamente através do aumento do salário mínimo nacional. “Se não valorizamos os salários quando a economia está a crescer, então nunca é oportuno”, disse aos jornalistas, citado pelo Jornal Económico.
A comitiva de João Leão informou ainda que se espera que “este ano o emprego atinja níveis pré-pandémicos, com perspetivas de melhorar no ano que vem, passando de 6,8% no final de 2021 para 6,5 em 2022″.
O Governo considerou que está a proceder a uma revisão em alta das estimativas de crescimento até 2022 e manifestou-se “otimista” de que Portugal regressará aos níveis de riqueza pré-pandemia de covid-19 no próximo ano.
Esta posição foi transmitida aos jornalistas pelo secretário de Estado da Administração Fiscal, António Mendes, após o executivo ter recebido os partidos com representação parlamentar sobre as linhas gerais da proposta de Orçamento do Estado para 2022.
Vários partidos referiram que o executivo antecipa para este ano um crescimento de 4,6% e de 5,5% em 2022, mas António Mendes apenas adiantou que as projeções de crescimento do deste ano e do próximo “estarão claramente” acima dos valores que estavam previstos no programa de estabilidade.
“Os números em que estamos a trabalhar estão claramente acima daquilo que estava projetado o programa de estabilidade. Recordo que hoje o Banco de Portugal falou de um crescimento de 4,8% para este ano – e nós estamos ainda a afinar o valor final. Mas o crescimento ficará muito acima dos 4% previstos. Ficará, ainda, acima dos 5% previstos para 2022”, disse.
De acordo com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, “no conjunto agregado dos dois anos, Portugal terá a capacidade de regressar aos níveis de riqueza pré-pandemia”.
“E isso é uma boa notícia para os portugueses. A política económica e orçamental do Governo permitiu-nos conduzir a um Orçamento do Estado para 2022 que , ao contrário de outras situações, permite fazer escolhas sobre a dimensão e a incidência do aumento do rendimento das famílias”, sustentou.
ZAP // Lusa
O Gouveia e Melo tem que ser chamado imediatamente, porque ele disse que saía aos 85 por cento de população totalmente vacinada, e agora estão 84.
Então, é 84, 83, 82, 81, 80, 79…