A Associação Empresarial de Portugal (AEP) admite novos empregos apenas para imunizados e há opiniões divididas relativamente à vacinação obrigatória no regresso ao trabalho presencial.
Apesar de o teletrabalho ter deixado de ser obrigatório, patrões e sindicatos estão divididos quanto à hipótese de os trabalhadores poderem aceder ao local de trabalho sem estarem vacinados ou sem terem um teste negativo à covid-19.
Do lado dos patrões, todos reconhecem que não se pode impor a vacinação para os funcionários atualmente nas empresas, porque “não é obrigatória mas apenas recomendada”, lembra Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP).
Além disso, “com a legislação em vigor, as empresas não podem impedir o regresso ao escritório dos trabalhadores que não se queiram vacinar ou que ainda não tenham a vacinação completa”, sustenta.
Também o líder da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Luís Miguel Ribeiro, nota que a imunização “tende a reduzir o desenvolvimento de doença grave”, com “implicações positivas numa potencial redução do absentismo laboral“, que penaliza tanto as empresas como o Estado.
Para Luís Miguel Ribeiro seria “razoável admitir” a possibilidade de limitar a admissão de novos postos de trabalho a quem tiver a vacinação completa.
A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) entende que, para já, não será necessário adotar esta abordagem, mas admite que, “eventualmente, poderá considerar-se a vacinação obrigatória como alternativa à imposição de horários desfasados e teletrabalho obrigatório em contextos em que a situação pandémica o exija”.
No entanto, as confederações sindicais não querem ouvir falar de obrigações de inoculação e de vacinação, escreve o Jornal de Notícias.
“Não existe qualquer fundamento legal para que as entidades empregadoras restrinjam o acesso aos locais de trabalho apenas aos trabalhadores com a vacinação completa”, defende fonte oficial da CGTP.
“Não é admissível uma discriminação à população. Apenas partilhamos que deve haver uma maior sensibilização para a vacinação“, considera Dina Carvalho, secretária-geral-adjunta da UGT.
Bem, já agora que proíbam de trabalhar quem tem cancro e/ou outro tipo de doenças. Isto é a filosofia do Hitler, só falta a estrela amarela (chamada de certificado) ao peito