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Novo estudo deteta centenas de variantes genéticas ligadas à idade da menopausa

Um novo estudo analisou a informação genética de mais de 200 mil mulheres e identificou 290 variantes associadas ao momento da chegada da menopausa.

Um estudo publicado esta quarta-feira na revista Nature usou a informação de genética de mais de 200 mil mulheres entre os 40 e os 60 anos para identificar variantes associadas ao timing da menopausa e, das 56 já conhecidas, o número aumentou agora para um total de 290.

Os resultados podem ter implicações em várias frentes ligadas à fertilidade e também na prevenção de doenças como cancro, diabetes e saúde óssea.

“Em média, a maioria das mulheres irá experimentar a menopausa entre os 50 e os 52 anos de idade. À medida que as mulheres se aproximam da menopausa, a sua fertilidade natural diminui e o risco de problemas como fraturas ósseas ou diabetes de tipo 2 aumenta”, pode ler-se no estudo, citado pelo Público.

O estudo dos processos biológicos que antecedem esta etapa é limitado pelo facto de a análise dos tecidos envolvidos ser praticamente inacessível. Assim, uma das portas abertas para explorar o evento que marca o fim da fase reprodutiva de uma mulher é a análise genética.

Durante a pesquisa, os cientistas recorreram a duas grandes bases de dados para procurar variantes genéticas ligadas à idade da menopausa em mais de 201 mil mulheres, maioritariamente europeias, que passaram por este momento entre os 40 e os 60 anos de idade.

Assim, “o exame de cerca de 13,1 milhões de variantes genéticas levou à identificação de 290 determinantes do envelhecimento ovariano que estavam associados à menopausa tardia”, refere o resumo do trabalho.

ZAP //

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