Com o avanço das campanhas de vacinação, um grande número de pessoas das faixas etárias baixo dos 30 anos mostra-se relutante em tomar a vacina contra a covid-19. Os jovens falam de preocupações com fertilidade ou efeitos secundários.
As campanhas de inoculação contra a covid-19, que começaram no final do ano passado, têm avançado sem grandes percalços — à parte da cadeia de abastecimento.
No entanto, escreve o jornal britânico The Guardian, existem agora preocupações com os menores de 30 anos que se mostram mais relutantes em receber a primeira dose das vacinas Pfizer ou Moderna do que as pessoas mais velhas.
De acordo com dados da Public Health England, em Inglaterra, 58,4% dos jovens entre os 18 e 24 anos, e 58,9% dos jovens entre os 25 e 29 anos já receberam uma primeira dose da vacina contra a covid-19. Mas esse número está agora a aumentar lentamente e a alarmar o NHS (Serviço Nacional de Saúde britânico).
Na semana de 18 de julho, 131.150 pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos foram inoculados com uma primeira dose da vacina — o que corresponde a apenas um terço dos 416.434 indivíduos que receberam a vacina duas semanas antes.
Muitos jovens adultos parecem ter compreendido a mensagem de que o vírus é mais mortal para os maiores de 50 anos.
Além disso, as ações tomadas pelo governo britânico contribuem para essa mentalidade. O fim das restrições no “Dia da Liberdade” permitiu a reabertura das discotecas da meia-noite de domingo passado. Passadas 24 horas, Boris Johnson sugeriu que, afinal, iria ser necessário certificado covid para entrar naqueles estabelecimentos no futuro.
A mudança de opinião, segundo algumas fontes governamentais, foi “um estratagema para aumentar a adesão às vacinas entre os mais jovens”.
Com o número de novos casos a aumentar drasticamente entre as pessoas na casa dos 20 e economia a ser reaberta, é natural que muitos acreditem que o Governo não considera importante se aquela faixa etária não for vacinada.
“Estamos a reabrir a economia quando os jovens, no geral, não tomaram a vacina“, o que significa que não há problema se apanharem covid, disse Evie Aspinall, delegada principal do Reino Unido na Cimeira da Juventude do G7 e ex-presidente do Sindicato dos Estudantes da Universidade de Cambridge.
“Estão a dizer-nos que não há qualquer sensação de ameaça real”, acrescentou.
Entrevistados pelo Observer, vários jovens de 20 e poucos anos não vacinados falaram de ansiedade pela sua saúde, ceticismo em relação às vacinas e receio pelo que veem na comunicação social — além de falta de motivação.
“Quando o Governo dizia que os idosos e as pessoas com condições de saúde subjacentes precisam da vacina, eu era a favor”, disse Mahmud Iqbal, um engenheiro informático de 26 anos e barbeiro de Tufnell Park, no norte de Londres.
“Mas depois o plano alterou-se. Os grupos etários estavam a descer e a minha família começou a perguntar-me se eu ia tomar a vacina”, explicou Iqbal, que esteve infetado com covid-19 no ano passado, referindo receio relativamente aos efeitos secundários.
Já Georgia disse à publicação inglesa que a fertilidade era a sua principal preocupação.
“Li sobre muitas reações adversas à vacina, o que me deixa inquieta — efeitos sobre os sistemas e ciclos reprodutivos das mulheres. Quero ter um bebé no próximo ano e não há dados publicados sobre os seus efeitos a longo prazo na fertilidade”, disse a jovem de 28 anos.
“Só não compreendo porque é que realmente preciso disso, sou saudável e confio mais no meu sistema imunitário do que no Governo”, continuou.
Sam Everington, um médico do leste de Londres que faz parte do conselho da Associação Médica Britânica, considera necessário fazer mais para combater a desinformação.
“É difícil, mas precisamos de continuar a desafiar o que não é verdadeiro nas redes sociais”, disse.
“A coisa mais comum que ouço é os jovens a falar de infertilidade, e não há provas disso“, explicou.
Além disso, o Governo precisa de “parar com as mensagens mistas”. “O uso do ‘dia da liberdade’ foi completamente mal interpretado”, disse.
“Nos nossos hospitais locais, muitos pacientes agora admitidos com covid não foram vacinados, e são um grupo mais jovem. Os mais jovens podem pensar que são imunes à covid ou que podem apenas contrair uma doença menor, mas isso não é verdade”, alertou Everington.
Desinformação é omitir os efeitos desses tratamentos experimentais. Infertilidade é o menor dos problemas. Já houve vários abortos em grávidas segundo estatísticas oficiais. O sistema imunitário, que evoluiu de forma bela e perfeita para combater vírus e outras doenças, pode ficar completamente destruído. Não entendo esta confiança cega nas grandes farmacêuticas. Quando começarem a cair que nem patos vão perceber. Pelo menos poupem os jovens e crianças.
Até me admira o ‘The Guardian’ publicar esta notícia, mas claro está, logo se preocupam em ‘desmistificar’ os receios, que são legítimos. Tem havido um grande esforço em omitir informação importante. Se após a vacina, se sentirem mal, cansados, confusos, com tremores ou sintomas piores, não podem processar as farmacêuticas, que estão protegidas pelos contratos assinados com os Estados, mas podem tentar processar judicialmente o Estado. E por favor, não vacinem as crianças. ‘Hey, people, leave the kids alone ‘
Cair que nem patos era antes de haver vacinas, como qualquer pessoa que não seja totalmente ignorante bem sabe. O resto é conversa de tolos que passam demasiado tempo no Facebook alheados da realidade.
pois é, os jovens só ligam aos boatos e disparates que veem e leem nas redes sociais e os governos não sabem passar-lhes a comunicação – e dá-se este infeliz resultado.