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Portugal deverá receber mais vacinas da Pfizer cedidas por outros países

Rodrigo Antunes / Lusa

A ministra da Saúde anunciou, esta quarta-feira, que o Governo está a negociar com a Comissão Europeia e alguns Estados-membros para que Portugal receba antecipadamente mais doses de vacina da Pfizer.

Marta Temido falava, esta manhã, no final de uma cerimónia de assinatura de um protocolo com o setor social no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no Palácio Marquês do Alegrete, em Lisboa, sessão que foi presidida pelo primeiro-ministro, António Costa.

“Junto da Comissão Europeia e outros países que estão no processo de compras conjuntas, Portugal e o Governo continuam empenhados no sentido de tentar agilizar a entrega de uma maior quantidade de vacinas” contra a covid-19, declarou.

De acordo com a titular da pasta da Saúde, neste momento, “este é um tema que está em cima da mesa”.

“Nos próximos dias, temos a possibilidade de possuir mais doses de vacinas de entrega antecipada da Pfizer, através de cedências de outros países que se encontram com as respetivas campanhas de vacinação em outras fases”, adiantou Marta Temido.

Perante os jornalistas, no entanto, a ministra da Saúde não especificou essa quantidade de vacinas de entrega antecipada a Portugal.

Questionada pelos jornalistas sobre o facto de já haver distritos sem vagas para autoagendamento, a governante negou a ideia de que estão a haver grandes “contratempos no plano de vacinação”.

“Há algum constrangimento de alguns dias para as pessoas saberem com o que podem contar, mas é um constrangimento que vai ser ultrapassado com brevidade“, assegurou, citada pelo jornal online Observador.

O coordenador do plano de vacinação contra a covid-19 admitiu, esta terça-feira, que as vagas para o autoagendamento estão esgotadas em vários concelhos, devido à elevada procura face ao número de vacinas disponíveis.

O vice-almirante Gouveia e Melo afirmou que “não há vacinas para vacinar milhões de pessoas” e confirmou que está a ser preparado um sistema de senhas para a modalidade de vacinação em “casa aberta” para ordenar o fluxo de utentes.

ZAP // Lusa

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