A marca de gelados Ben & Jerry’s anunciou na segunda-feira que vai deixar de vender os seus produtos em territórios palestinianos ocupados por Israel, considerando estas ações “inconsistentes” com os valores da empresa.
Segundo a Associated Press, a Ben & Jerry’s – que pertence à Unilever e atua em Israel desde 1987 – informou que não irá renovar o contrato em 2022, medida que faz parte de uma postura política que tem vindo a adotar, incluindo o investimento em soluções para a “comunidade, que criam saúde, manutenção da paz e segurança”.
Em 2020, a Unilever apelou aos Estados Unidos para acabar com a supremacia branca e lançou um ‘podcast’ sobre racismo. Em dezembro desse ano, a Ben & Jerry’s lançou um gelado sem laticínios inspirado em Colin Kaepernick, chamado “Change the Whirled”.
“Gelados há muitos, país só temos um. A Ben & Jerry’s decidiu denominar-se como anti-Israel. Esta é uma decisão moralmente errada e acredito que acabará por ser um erro comercial”, disse o primeiro-ministro Naftali Bennett.
O direito internacional considera Jerusalém Oriental, a Cisjordânia, as Colinas de Golã e Gaza como territórios ocupados, designação contestada por Israel.
Muito bem! A Ben & Jerry’s há muito era a minha marca favorita de gelados comerciais. Agora ainda mais!
Assinalável o facto de o primeiro-ministro Israelita classificar a marca de anti-Israel. Coitadinho do crocodilo…
Não, senhor primeiro-ministro Israelita. Não é anti-Israel. É anti- uma multiplicidade de actos bárbaros que têm vindo a ser cometidos por este País, cujo governo tem o topete de se armar em vítima enquanto age como um verdadeiro bando terrorista!