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Governo inclui Bloco de Esquerda nas negociações do Orçamento do Estado para 2022

José Sena Goulão / Lusa

O Ministro das Finanças, João Leão, acompanhado do Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, e da Secretária de Estado das Finanças, Claudia Joaquim

O Governo fez esta terça-feira um balanço “muitíssimo positivo” da atual execução do Orçamento do Estado para 2021 e comprometeu-se a realizar uma reunião sobre o documento de 2022 ainda em julho, para a qual já convocou também o BE.

No final de reuniões com os partidos e deputadas que viabilizaram o Orçamento do Estado em vigor – PCP, PEV, PAN e deputadas não inscritas Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira -, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, fez um balanço “muitíssimo positivo” da execução neste primeiro semestre.

“Para o Governo era fundamental fazer com os partidos com quem negociámos a viabilização do Orçamento do Estado para 2021 uma reunião onde fôssemos claros quanto ao nosso compromisso relativamente à sua execução. É muito importante para existir a confiança por parte destes partidos”, salientou.

Questionado sobre futuras reuniões com vista à negociação do próximo Orçamento, Duarte Cordeiro afirmou que a primeira está marcada para o final do mês de julho e incluirá, além destes partidos, o Bloco de Esquerda que, no ano passado, votou contra o documento.

“Teremos essas reuniões ainda durante o mês de julho, mas depois do final da sessão legislativa, e já foram aceites por parte desses partidos”, referiu.

Também aos jornalistas, a secretária de Estado do Orçamento Cláudia Joaquim transmitiu alguns dos números da execução orçamental do primeiro semestre, frisando que a despesa primária subiu 4,4%.

“Este Orçamento do Estado permitiu e tem permitido ao Governo uma execução de medidas para fazer face aos efeitos da pandemia”, destacou a governante, realçando os apoios às empresas na manutenção do emprego, os apoios sociais e o reforço do Serviço Nacional de Saúde com a contratação de cerca de 2.500 profissionais.

// Lusa

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