O Chega propõe “a primeira grande reforma que rompe com meio século de democracia sem pluralismo nas políticas de ensino”. O partido já tinha anunciado que queria fazer uma “reforma profunda” no ensino básico e secundário.
Os educadores e professores “jamais serão confundidos, na presente reforma, com sujeitos politicamente manipuláveis” por partidos “com vocação de poder”, nomeadamente PS e PSD.
No documento ao qual o Expresso teve acesso, o Chega pretende transformar os educadores e professores numa “renovada força comum capaz de se libertar das condições humilhantes em que exercem a sua nobre função de ensinar”.
Gabriel Mithá Ribeiro, vice-presidente e coordenador-geral do gabinete de estudos do Chega, diz que o partido apresenta agora “princípios gerais, que depois serão concretizados com propostas legislativas”.
A reforma sai “em defesa dos educadores e professores, contra uma classe política intrometida e parasita”, ao mesmo tempo que preconiza que o desrespeito pelos professores seja “motivo suficiente para um aluno reprovar de ano”.
Em causa está o caso dos irmãos Tiago e Rafael, de Vila Nova de Famalicão, com notas positivas a todas as disciplinas, que voltaram a não passar de ano por falta de assiduidade a Cidadania e Desenvolvimento, tida como obrigatória.
A 29 de junho, os pais colocaram uma providência cautelar, tal como em 2020. Na altura, o tribunal decidiu que os alunos avançassem nas disciplinas em que tinham tido aproveitamento, considerando que a progressão nos estudos devia prevalecer sobre o cumprimento da legalidade subjacente ao currículo escolar. O Ministério Público recorreu.
Ainda segundo o documento, a reforma visa promover “os ideais de hierarquia, autoridade e ordem”, para que professores passem a ser “soberanos” nas salas de aula face aos alunos.
Nas poucas propostas concretas que avança, a reforma considera fundamental introduzir uma “simplificação drástica da classificação dos resultados escolares”, usando-se a classificação de 0 a 20 valores desde o ensino básico.
Além disso, a reforma propõe ainda o alargamento dos exames nacionais “mais possível às mais variadas disciplinas do final dos primeiro, segundo e terceiro ciclos e secundário”.
Chega propõe reforma que “rompe com meio século de democracia sem pluralismo”.
Compreendo a preocupação deles: Há que acabar com a palermice da Democracia.
Tu lá sabes o que é Democracia…
Ensino: teoria excessiva e pouca prática. Um aluno não consegue encaixar, devido a tanta teoria. Para se saber mais, há que reduzir matérias. O Chega tem razão. Aos outros, falta-lhes coragem.
Esta Olívia parece que sabe muito de Democracia. Tem que ir imediatamente para o Governo, para ver se isto toma algum rumo, que está tudo num descalabro.
Qual democracia?