Donald Trump, antigo Presidente dos Estados Unidos, vai regressar às redes sociais com a “sua própria plataforma” daqui a “dois ou três meses”.
Meses depois de o ex-Presidente norte-americano ter sido banido do Twitter por incitar a invasão ao Capitólio, um conselheiro revelou, este domingo, que Donald Trump deverá voltar numa plataforma própria que está a desenvolver, daqui a “dois ou três meses”.
A informação foi avançada, segundo o The Guardian, por Jason Miller numa entrevista no Media Buzz, da Fox News. O conselheiro revelou que a plataforma vai “redefinir completamente o jogo” e atrair milhões de utilizadores.
Questionado se Trump iria criar a plataforma sozinho ou com uma empresa, Miller disse: “Não posso adiantar muito mais, mas posso dizer que será grande”. De acordo com o conselheiro, estão a decorrer várias reuniões em Mar-a-Lago, a residência do empresário republicano milionário na Florida.
“Não há apenas uma empresa que contactou o Presidente, há várias”, acrescentou.
Mesmo antes da invasão ao Capitólio, a 6 de janeiro, vários conservadores que apoiam Trump alegaram que as próprias redes sociais contribuíram para a sua derrota e que o limitavam. Depois do ataque, Trump foi também suspenso no Facebook e Instagram.
No dia 13 de fevereiro, o antigo Presidente foi absolvido da acusação de “incitamento à insurreição” no julgamento de impeachment. Depois de um julgamento de seis dias, o Senado votou 57 a favor e 43 contra sobre se Trump era culpado de incitar uma insurreição. Sete republicanos juntaram-se aos democratas na votação para o condenar.
No entanto, Trump só seria condenado se dois terços dos senadores – 67 dos 100 – votassem nesse sentido – o que não aconteceu.