Quando se fala em Pablo Escobar, carros não é a primeira coisa que surge na nossa mente. Porém, o infame narcotraficante era proprietário de um Porsche 911 RSR 1974, originalmente feito para a Corrida Internacional de Campeões (IROC) – e agora está à venda.
O site especializado em carros de luxo DuPont Registry colocou à venda um Porsche 911 RSR 1974, que foi pilotado por um dos melhores motoristas da História e, anos depois, comprado pelo falecido narcotraficante colombiano Pablo Escobar, ex-líder do Cartel de Medellín.
O veículo está avaliado atualmente em 2,2 milhões de dólares (equivalente a 1,8 milhões de euros), porque é “um pedaço da história”, segundo o site especializado.
Foram fabricados apenas 15 veículos como este Porsche 911 RSR, com o objetivo de testar os melhores motoristas durante a Corrida Internacional dos Campeões (IROC, na sigla em inglês).
Com a IROC como objetivo, este Porsche amarelo foi originalmente usado pelo lendário piloto brasileiro Emerson Fittipaldi.
https://twitter.com/duPontREGISTRY/status/1367550869852585997
Embora não se saiba quem foram todos os seus proprietários, talvez o dono mais famoso que conduziu este veículo foi Pablo Escobar, narcotraficante e ex-líder do Cartel de Medellín, que era fã de carros de luxo.
Depois de adquirir o Porsche 911 RSR 1974, Escobar fez alguns ajustes na carroçaria original, que incluiu pintá-la de branco. O narcotraficante utilizaria esse veículo durante a Copa Renault 4, na Colômbia, com a qual obteve o segundo lugar na corrida.
Atualmente, o carro está pintado de amarelo, como no projeto original, e vem carimbado com o nome do motorista Fittipaldi.
Pablo Escobar formou o seu cartel em Medellín no final dos anos 1970 e, nos anos 1980, contrabandeava 80% da cocaína vendida nos Estados Unidos.
Apelidado de “Rei da Cocaína”, o narcotraficante tornou-se um dos homens mais ricos do mundo, uma vez que o seu negócio arrecadou uma receita estimada de 420 milhões de dólares por semana. Embora a verificação da riqueza de Escobar seja impossível devido à natureza do dinheiro das drogas, as estimativas chegam a 30 mil milhões de dólares.
Escobar entrou na lista da Forbes dos bilionários internacionais durante sete anos consecutivos – entre 1987 e 1993. Em 1989, foi classificado como o sétimo homem mais rico do mundo.
Escobar passou décadas a lutar contra o Governo colombiano para evitar a extradição para os Estados Unidos. Foi preso pelas autoridades em 1991 e mantido numa prisão projetada por ele mesmo, chamada Catedral, onde podia escolher presos e continuar a dirigir as suas operações. Escobar acabou por ser morto num tiroteio com a polícia em 1993.
