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PS admite maior “controlo dos movimentos” e recusa adiar eleições

(dr) PSocialista / Flickr

José Luis Carneiro

O Partido Socialista admite um maior “controlo dos movimentos”, embora prefira esperar por mais dados e pela reunião do Infarmed. O PS recusa ainda alterar a Constituição para adiar as eleições presidenciais.

António Costa está a receber na tarde desta sexta-feira o PSD, PCP, PS e CDS, em São Bento. O primeiro-ministro vai ouvir os partidos sobre as possíveis medidas mais restritivas a adotar para travar o aumento de contágios de covid-19 no país.

O secretário-geral adjunto do PS representou o partido na reunião com António Costa e, à saída de São Bento, reiterou a ideia que são precisos mais dados e que é necessário esperar pela reunião do Infarmed, na terça-feira, antes de tomar decisões. No entanto, face à atual evolução da pandemia, José Luís Carneiro admite um maior “controlo dos movimentos”.

“A previsão do crescimento dos números exige a adoção de medidas de maior exigência do ponto de vista do controlo dos movimentos, dos fluxos sociais, laborais e atividade económica”, disse o socialista.

José Luís Carneiro também concordou com Jerónimo de Sousa ao dizer que é preciso manter as escolas abertas. Além disso, pediu “medidas de apoio ao emprego”.

Relativamente às eleições presidenciais, que o líder do PSD admitiu negociar um adiamento, o secretário-geral adjunto do PS considera que “não há condições para uma revisão constitucional” de forma a adiar as eleições.

Em contrapartida, apelou às juntas de freguesia e às câmaras municipais para que se “possa criar o maior número de locais de voto” para “não concentrar demasiados eleitores nos mesmos locais”.

Daniel Costa, ZAP //

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