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Novo Banco cria “task force” para “encerrar polémicas artificiais”

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José Sena Goulão / Lusa

António Ramalho, presidente do Novo Banco

O Novo Banco anunciou esta quarta-feira que criou uma “equipa especial com mais de 40 colaboradores, liderada pelo CEO [António Ramalho], para poder responder com a máxima rapidez a todas as solicitações dos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito [CPI] ou quaisquer outras que surjam nos próximos meses”.

Segundo noticiou o Observador, citando um comunicado do Novo Banco, o ‘Projeto 31 de março’ vai custar ao banco 3,25 milhões de euros, num plano que visa “encerrar de vez as polémicas artificiais” em torno do banco.

Esta equipa tem pretende “dar resposta ao fluxo de documentação que se espera vir a ser solicitado, com o objetivo de assegurar a entrega atempada de todos os pedidos, quer à CPI, quer à Auditoria especial pedida pela Assembleia da República – a cargo da auditora Deloitte – quer ao Fundo de Resolução e ao Tribunal de Contas”, indica a nota.

O objetivo é responder a todas as solicitações “para evitar qualquer atraso à data de 31 de março, e assim permitir o cumprimento dos contratos e compromissos internacionais para a capitalização do banco”.

“O CEO do Novo Banco, António Ramalho, liderará a equipa do projeto, com a participação dos administradores executivos Mark Bourke (CFO), Rui Fontes (CRO) e Luísa Soares da Silva (CCLO), envolvendo ainda responsáveis de diferentes áreas de 12 departamento”, acrescenta o comunicado.

De acordo com o banco, “esta sobreposição de auditorias e inquéritos constitui uma oportunidade para encerrar de vez as polémicas artificiais criadas durante o ano de 2020, permitindo divulgar em total transparência os diversos contratos firmados em 2017”.

“Tais documentos darão a conhecer à opinião pública os detalhes do plano de reestruturação que tem vindo a ser cumprido de forma atempada pelo Novo Banco e pela sua liderança”, lê-se ainda na nota.

O “‘Projeto 31 de março’ permitirá ainda ao Novo Banco divulgar publicamente a totalidade das operações que não puderem ser suficientemente explicitadas nas sessões da Comissão Parlamentar de Inquérito, esclarecendo todas as questões”, sublinha ainda a nota.

Taísa Pagno //

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1 Comment

  1. Se esta “task force” (sendo o português uma língua tão rica, para quê a mania dos anglicanismos?) fôr como a da vacinação, ui.

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