A companhia aérea russa Aeroflot anunciou que irá disponibilizar lugares específicos a bordo dos seus aviões para passageiros que se recusarem a usar máscaras durante a viagem.
“É extremamente importante para nós garantir a segurança de todos os passageiros”, disse Yulia Spivakova, porta-voz da transportadora aérea, num comunicado a que a CNN teve acesso.
A Aeroflot, que é a maior companhia aérea da Rússia, tem uma política que exige que os passageiros usem máscaras enquanto estão dentro do avião, a menos que estejam a comer, beber ou a trocar de máscara.
No entanto, alguns passageiros não estão a cumprir estas diretrizes. Como um avião não pode simplesmente parar no ar e expulsar um passageiro, a Aeroflot terá disponíveis lugares para viajantes que não podem ou não querem seguir a política de utilização de máscara.
Contudo, a nova conduta não exclui “a aplicação de outras medidas de responsabilidade por violação das regras para o uso de equipamentos de proteção individual a bordo”, acrescentou Spivakova.
As políticas de uso de máscaras dentro de aviões variam em todo o mundo e as companhias aéreas definem habitualmente as suas próprias regras.
A Rússia não é o único país onde os regulamentos de uso de máscaras a bordo de aviões se revelaram um problema. Nos Estados Unidos, vários incidentes deste tipo ocorreram em voos em que os passageiros se recusaram a usar máscaras.
Em julho de 2020, um voo da Southwest Airlines regressou ao Aeroporto Internacional de Denver após uma discussão entre vários passageiros. Um dos envolvidos alegava que era seu “direito constitucional” não usar máscara.
Em agosto deste ano, também a Delta Air Lines anunciou quase 250 proibições vitalícias a viajantes que se recusaram a fazer a utilização correta da máscara.
Para já, a Aeroflot não revelou se as medidas serão implementadas a longo prazo, ou se serão implementadas outras normas para passageiros que se recusem a fazer a utilização da máscara.