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Costa sobre vacinação: “Há uma luz ao fundo do túnel, mas o túnel é muito comprido e penoso”

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António Cotrim / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa, advertiu esta quinta-feira que o processo de vacinação terá imponderabilidades externas a Portugal, sendo também complexo ao nível interno, com as dificuldades a aumentarem quanto maior for o universo de cidadãos a vacinar.

António Costa falava no encerramento da sessão de apresentação do Plano de Vacinação contra a covid-19, que decorreu no Infarmed, em Lisboa, e que foi aberta por uma breve intervenção da ministra da Saúde, Marta Temido.

Há agora uma luz ao fundo do túnel, mas o túnel é ainda muito comprido e bastante penoso. Portugal irá adquirir 22 milhões de vacinas, mas essa quantidade de vacinas não chega automaticamente no primeiro dia. Vão chegando escalonadamente e gradualmente ao longo de todo o ano de 2021″, declarou o líder do executivo.

António Costa salientou que a operação de vacinação vai desenvolver-se ao longo do ano e não se concentrará apenas num primeiro momento.

O primeiro-ministro disse ainda que haverá critérios transparentes na definição das prioridades na administração da vacina contra a covid-19, estando nas primeiras categorias os profissionais de serviços essenciais e as populações mais vulneráveis, como os idosos.

“É importante que com toda a transparência sejam definidos os critérios de prioridade na administração da vacina”, declarou António Costa no final da sessão de apresentação do Plano de Vacinação contra a covid-19 em Portugal, que decorreu no Infarmed, em Lisboa.

De acordo com o primeiro-ministro, os critérios propostos pela comissão para a vacinação contra a covid-19 “são claros”. “Em primeiro lugar, vamos proteger quem nos pode proteger, ou seja, os profissionais de saúde, os trabalhadores dos lares, as Forças Armadas e forças de segurança, aqueles que são fundamentais em todos os serviços essenciais”.

Em segundo lugar, de acordo com o líder do executivo, estão “as populações mais vulneráveis, seja por fator etário, seja por comorbidades associadas”, ambos grupos de risco. “É um critério claro, transparente e que todos compreendemos“, defendeu.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. É o túnel que é comprido ou é o lobby do Covid que é demasiado forte?
    Os governos são meros bonecos nas mãos dos grandes laboratórios.
    A Vacina é facultativa vejam bem.Então isso quer dizer que afinal o vírus é grave ou não é grave?
    Sendo assim parece que afinal não é grave senão obviamente que a vacina seria obrigatória e transversal a todas as faixas etárias!
    E será administrada calmamente durante todo o próximo ano notem bem o que significa que não há pressa nem urgência. Portanto o vírus afinal é mau ou não é?
    No entanto o estado de emergência e o uso da máscara são obrigatórios e irão continuar no próximo ano. Então mas afinal em que ficamos?
    Isto há tanta contradição que já ninguém se acredita que não hajam outros interesses paralelos.
    Grande negócio internacional realmente é o que podemos concluir. Mas os governos são meros bonecos nas mãos do lobby.

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