Ralph Alswang / Office of the Vice President of the United States / Wikimedia
Jill Biden, a próxima primeira-dama dos Estados Unidos
Se a vontade de continuar a dar aulas se concretizar, Jill Biden será a primeira primeira-dama dos Estados Unidos a manter o seu emprego fora da Casa Branca.
De acordo com o Diário de Notícias, a decisão da futura primeira-dama foi anunciada, no último domingo, pelo seu porta-voz. Jill Biden quer continuar a dar aulas de Inglês na Universidade, na Virgínia do Norte, onde trabalha há mais de uma década, ao mesmo tempo que cumpre as suas funções na Casa Branca.
“Está focada em construir a sua equipa e a desenvolver as suas prioridades, com destaque para a educação, as famílias de militares e veteranos e o cancro”, detalhou o representante, Michael LaRosa.
Estas foram algumas das áreas em que já tinha investido quando o marido, Joe Biden, era vice-presidente na administração de Barack Obama. Também nessa altura, a professora não interrompeu a sua carreira e continuou a dar aulas.
Mas agora, em 2020, o democrata foi o escolhido pelo povo norte-americano para ocupar a Casa Branca. Apesar da recusa do ainda Presidente, Donald Trump, de reconhecer a derrota e passar-lhe o testemunho, a cerimónia da tomada de posse está agendada para o próximo dia 20 de janeiro.
Se se concretizar a intenção de Jill Biden, acrescenta o DN, esta será a primeira vez na história dos Estados Unidos que uma primeira-dama, para além das funções em Washington, vai manter o emprego.
Na semana passada, no primeiro discurso já como vencedor das eleições Presidenciais, o candidato democrata dedicou algumas palavras à mulher, tendo afirmado que este era “um grande dia” para todos os educadores do país.
“Ela dedicou a vida à educação. Mas ensinar não é apenas a sua profissão, é a sua essência. Para os educadores da América, este é um grande dia para vocês. Vão ter uma de vós na Casa Branca. E a Jill vai ser uma excelente primeira-dama. Estou tão orgulhoso dela”, declarou.
Segundo a SIC Notícias, Jill Biden é Doutorada em Educação e já ensinou Inglês numa faculdade comunitária, numa escola pública e num hospital psiquiátrico, antes de se mudar para Washington.
