O jogo entre Estoril e Cova da Piedade, como se esperava, não vai ser realizado e deverão ser atribuídos três pontos ao Estoril. Diretor do Cova da Piedade não poupa nas críticas.
Mais uma partida da II Liga que não se realizou por causa do coronavírus. O Estoril-Cova da Piedade, que iria abrir a oitava jornada do campeonato, nesta sexta-feira, nem começou porque o Cova da Piedade não tinha jogadores suficientes para entrar em campo: 15 dos seus futebolistas apresentaram teste positivo à covid-19.
A cerca de uma hora do início da partida, o diretor geral da equipa, Edgar Rodrigues, confirmou à Sport TV que o Cova da Piedade não iria aparecer no Estádio António Coimbra da Mota e contou que só havia cinco jogadores prontos para este compromisso.
Edgar Rodrigues contou que a direção do Cova da Piedade tentou chegar a um acordo com a Liga mas as duas partes não chegaram a entendimento. A delegada de saúde local emitiu um relatório, no qual proibiu a deslocação da equipa até ao Estoril, “sob a pena de ser crime” caso os atletas viajassem.
O diretor lembrou os casos de outros jogos, da I Liga e da II Liga, que foram adiados pelo mesmo motivo. Algo que neste caso não se repetiu e o jogo manteve-se para a data prevista: “Íamos ao Estoril na mesma para quê, para afetar o plantel do Estoril?”.
“Como é que vou desobedecer à Direção-Geral da Saúde e como é que vou aparecer no Estoril? Vamos para tribunal até às últimas instâncias porque isto que está a acontecer hoje é passar por cima de todos os valores, não vamos pactuar com isto. Prefiro perder três pontos do que alguém perder a vida“, completou Edgar Rodrigues.
Assim, o desfecho previsto é a vitória por 3-0 para o Estoril devido a falta de comparência do adversário.