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Câmara de Lisboa e dona da FIL falham acordo. Web Summit pode estar em risco

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Antonio Cotrim / Lusa

António Costa na abertura da Web Summit 2017

A Câmara de Lisboa e a Fundação AIP não chegaram a acordo sobre as obras de requalificação da FIL no Parque das Nações. Sem acordo, Portugal arrisca-se a violar o contrato celebrado com a empresa organizadora do Web Summit.

De acordo com o ECO, quando Paddy Cosgrave assinou contrato com a Câmara Municipal de Lisboa e o Governo para a Web Summit ficar em Lisboa durante 10 anos, este previa a ampliação da FIL. Acontece que, sem acordo, o contrato poderá entrar em incumprimento a partir de 2022.

O matutino avança que não terá havido qualquer negociação devido à pandemia de covid-19, sendo que o prazo expectável para concluir as negociações desta obra seria até ao final do primeiro semestre. A permanência do evento em Portugal pode estar, assim, em risco, uma vez que a FIL seria a única opção viável.

A dificuldade nas negociações não é de agora. Em maio, havia uma impasse entre a Câmara Municipal de Lisboa e a dona da FIL sobre o plano de ampliação do espaço nos próximos anos.

As obras que estavam previstas fariam com que o recinto da Web Summit passasse de 40 mil metros quadrados para 90 mil metros quadrados até 2022, um compromisso, segundo a CML, que foi feito com a concordância da Fundação AIP.

No entanto, o presidente da Fundação AIP reconheceu que, da forma que tudo estava a ser planeado, não haveria capacidade para aumentar a FIL para a área pretendida: a Fundação previa o crescimento das instalações em dez anos, enquanto que Paddy Cosgrave queria que as melhorias fossem antecipadas até 2022.

ZAP //

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