O presidente do Chega conseguiu, este domingo, à terceira tentativa, a maioria de dois terços dos votos exigida para eleger a sua direção na II Convenção Nacional, em Évora.
Apenas às 20h02 foram proclamados os resultados de 247 votos favoráveis e 26 contra, num universo de 273 votantes, mais de cinco horas depois do horário previsto se tudo tivesse decorrido como previsto pela organização.
Ainda antes do almoço, votaram 378 delegados do total de 510 inscritos, com 183 a apoiarem o rol de nomes apresentado por André Ventura, mas 193 rejeitaram a lista para a direção nacional, ou seja, não foram atingidos os dois terços dos votos exigidos pelos estatutos. Houve ainda um voto branco e um nulo.
À tarde, os mesmos nomes propostos para dirigentes pelo líder foram novamente chumbados, apesar dos 219 votos favoráveis e 121 contra.
De acordo com o jornal online Observador, quando foi conhecido o resultado da segunda votação, Ventura, emocionado, assumiu a responsabilidade da derrota e sugeriu que iria avançar com a demissão.
Mas, depois, perante os “não!” dos delegados presentes e das lágrimas, incluindo do próprio líder, seguiu-se uma nova suspensão dos trabalhos para formar uma nova lista, que acabaria por ser a mesma.
Segundo o Diário de Notícias, na lista aprovada mantêm-se no organismo de cúpula do partido Diogo Pacheco Amorim, Nuno Afonso e José Dias, assim como Antonio Tanger Correia e Gabriel Mithá Ribeiro.
Como vogais transitam da direção cessante Ricardo Regala e Lucinda Ribeiro, aos quais se juntam Rita Matias, Pedro Frazão, Patrícia Sousa Uva, Tiago Sousa Dias, Fernando Gonçalves e Rui Paulo Sousa, indicado pelo Partido Pró-Vida/Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC), no âmbito da fusão dos dois partidos.
No discurso da vitória, Ventura prometeu “lutar até à última gota de sangue por Portugal” para que “seja de novo um grande e enorme país”, cita o DN.
“Aqueles que pensavam que seria um partido como os outros em que jogadas de bastidores decidiam o poder interno, desenganem-se. Este partido é dos militantes. Nunca cederei a jogos de bastidores”, declarou ainda.
“Podem desenganar-se porque nós temos democracia interna e saímos daqui mais fortes do que nunca. Aqueles que hoje pensavam que a luta contra a corrupção ia acabar, que o compadrio ia acabar, que a única voz na Assembleia da República se ia calar tiveram uma grande desilusão. Porque nós somos feitos de uma incrível massa de resistência“, cita ainda o semanário Expresso.
ZAP // Lusa
De derrota em derrota até á vitória final kkkk
Excelente encenação teatral, digna de Hamlet de W.Shakespeare, e a sua famosa frase ” To be or not to be, that’s the question “.. !
Olha o coração…..
Lágrimas de crocodilo! Esperemos que vença o NOT TO BE !! “Lutar até à última gota de sangue” temos aqui outro Egas Moniz! Ele que me perdoe a comparação!
Este gajo anda a comprar erva estragada. Apanha cada moca.