O novo líder do Aliança, que sucederá ao fundador do partido, Pedro Santana Lopes, vai ser escolhido entre quatro candidatos no próximo congresso nacional, agendado para 26 e 27 de setembro em Torres Vedras.
Segundo noticiou esta sexta-feira o Público, os militantes Bruno Ferreira Costa – diretor executivo e porta-voz do partido -, Alexandre Nascimento – distrital de Lisboa -, Paulo Bento – diretor autárquico – e António Pedro – ex-diretor de campanha em Lisboa nas europeias – entregaram as moções de estratégia global para as suas candidaturas.
O próximo líder contará com as eleições regionais nos Açores (outubro), autárquicas e presidenciais. Quanto a esta última, Bruno Costa, Paulo Bento e António Pedro apontam para o apoio a um “candidato próprio”. Alexandre Nascimento admite o apoio a uma personalidade do espetro político do partido.
“Os últimos cinco anos foram marcados por uma excessiva proximidade do Presidente da República ao Governo, num ambiente prejudicial para o exercício das funções públicas, condicionador da separação de poderes, havendo, sistematicamente, uma desresponsabilização da ação do Governo impulsionada pela ação/inação e declarações do Presidente da República”, indicou Bruno Costa na sua moção.
A forma como Pedro Santana Lopes, que criou o partido em outubro de 2018 – rompendo assim com 40 anos de militância no PSD -, ficará ligado ao Aliança ainda está por definir.
É o “requiem” por um partido que surgiu apenas para satisfazer a ambição pessoal e o ressentimento de uma personalidade – Santana Lopes.
Este e Sócrates são 2 dos grandes flops da política portuguesa dos últimos tempos, ao nível de um Dâmaso Salcede, no dizer de Maria Filomena Mónica: chiques na aparência, uma nulidade no resto.