Mark David Chapman, o norte-americano que a 8 de dezembro de 1980 matou John Lennon, viu o seu pedido de liberdade condicional ser negado pela 11.ª vez.
Autoridades prisionais norte-americanas adiantaram à agência noticiosa AP, que o 11.º pedido foi recusado depois de Mark David Chapman, de 65 anos, ter sido entrevistado por um conselho técnico de liberdade condicional no passado 19 de agosto.
Chapman poderá voltar a pedir a sua liberdade condicional em 2022.
O assassino tornou-se elegível para liberdade condicional em 2000 e, desde então, fez um total de onze pedidos, sendo-lhe todos negados pela justiça. Yoko Ono, viúva do ex-Beatle, sempre se mostrou contra a sua libertação, dizendo temer pela segurança da sua família.
Chapman foi condenado a prisão perpétua por ter assassinado o músico, com 5 disparos de um revólver de calibre 38, pouco depois de este lhe autografar um álbum.
John Lennon tinha 40 anos quando foi morto e acabava de regressar à atividade musical após uma pausa. O músico foi um dos fundadores dos Beatles. Formada em Liverpool, a banda britânica é um dos grupos mais bem-sucedidos e aclamados em todo o mundo.