Soldados jihadistas fizeram desaparecer 3.500 peças do museu de Palmira, na Síria. Além disso, fizeram centenas de escavações ilegais e espalharam minas no sítio arqueológico.
Os confrontos entre o Estados Islâmico e as tropas sírias tiveram como um dos principais palcos a cidade greco-romana de Palmira, localizada a 215 quilómetros da capital Damasco. Os jihadistas deixaram um rasto de destruição, executando opositores e demolindo edifícios.
No terreno, técnico da UNESCO e alguns jornalistas foram relatando o estragos deixados pelos terroristas. A guerra, escreve o jornal Público, acabou por destruir algumas das suas construções mais emblemáticas deste sítio arqueológico.
As pistas que retratam o cenário de terror vivido em Palmira ainda perduram. Inscrições nos pórticos e nos arcos, balas espalhadas e restos das cordas usadas para pendurar cadáveres nas colunas da grande avenida de Palmira são algumas delas.
Os jihadistas terão feito desaparecer 3.500 peças do museu de Palmira, apesar dos esforços das tropas sírias em retirar as obras de lá. Além disso, o Estado Islâmico fez centenas de escavações ilegais e espalhou minas por todo o complexo. A informação foi avançada à agência de notícias espanhola EFE pelo diretor-geral de antiguidades e museus da Síria, Mohamed Hamud.
Por “falta de recursos financeiros, logísticos e técnicos”, ainda não foram feitos “trabalhos de restauro significativos em Palmira. Até ao momento, ainda só foram restauradas 70 pequenas peças com colaboração da Rússia e do Omã.
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