Os bordéis dos Países Baixos reabriram esta quarta-feira, mas os profissionais do sexo e clientes têm de seguir novas regras para evitar infeções.
Em meados de março, os Países Baixos ordenaram o encerramento dos bordéis, que reabriram esta quarta-feira devido à queda do número de casos de covid-19 no país.
No entanto, tal como os cabeleireiros e massagistas, que também já foram autorizados a reabrir, os profissionais do sexo são incentivados a verificar se os seus clientes apresentam sintomas de covid-19. Além disso, são aconselhados a evitar beijos e respiração ofegante, de modo a reduzir o risco de transmissão da doença.
O Diário de Notícias adianta que outras medidas incluem a “desinfeção e lavagem das mãos e a limpeza dos lençóis a cada sessão”.
“Mas não precisamos usar máscaras durante as datas de folga, graças a Deus”, afirmou Foxxy, que aluga um quarto num bordel fora do Red Light District , acrescentando que “a maioria” das profissionais vai evitar estar cara a cara com os clientes.
Esta quarta-feira, Hugo de Jonge, vice-primeiro-ministro holandês, disse que começa agora “uma nova fase na abordagem ao coronavírus“, mas pediu que as pessoas continuem vigilantes.
Os Países Baixos legalizaram a prostituição em 2000 e os profissionais do sexo precisam de se registar na câmara de comércio local e pagar o imposto de renda. Atualmente, segundo os dados oficiais, cerca de 7000 trabalham em Amesterdão.