A autarquia de Santa Maria da Feira sugeriu que a operação da TAP devia ser transferida para o Norte, de forma a “transmitir segurança” aos viajantes, enquanto os casos de covid-19 continuarem a aumentar na capital.
O presidente do Município de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, defendeu esta segunda-feira que a operação da transportadora TAP devia ser deslocalizada para o Norte como forma de “transmitir segurança” aos viajantes enquanto aumentam os casos de covid-19 em Lisboa.
Esta é a proposta do social-democrata que, enquanto autarca no concelho que integra o distrito de Aveiro e também a Área Metropolitana do Porto, afirma que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro e toda a região Norte do país têm nesta altura “muito mais controlada” a situação epidemiológica do vírus SARS-CoV-2.
“Neste momento, o que prejudica a nossa imagem no estrangeiro é a situação que se vive em Lisboa e nos concelhos em redor, onde todos os dias está a aparecer uma grande quantidade de novos infetados. O Porto e os outros concelhos da região Norte, no entanto, representam agora a zona mais segura do país em termos de covid-19”, argumentou.
É por isso que o autarca da Feira e também vice-presidente da Junta Metropolitana do Porto sugere: “Se a operação de retoma dos voos da TAP for transferida para o Porto, que agora está há duas ou três semanas com zero casos novos por dia, isso vai transmitir segurança aos viajantes e permitirá atrair de novo o turismo para um destino que já era muito forte”.
Recordando que em 2019 o Porto “recebeu 12 milhões de passageiros” e que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro tem “todas as condições para garantir uma operação de qualidade” à transportadora aérea portuguesa, Emídio Sousa acredita que a deslocalização “temporária” do plano de voos da TAP para o Norte seria uma medida positiva para recuperar um dos principais setores da economia portuguesa.
Isso não invalida a necessidade de reajustar expectativas: “Se no ano passado tivemos 12 milhões de passageiros, este ano já era muito bom se recebêssemos metade disso e é aí que a TAP pode ajudar”.
ZAP // Lusa
Por causa da covid e também dos roubos, torturas e homicídios.
Falta é explicar que as viagens de negócios e turismo é mais viradas para Lisboa.
A região norte tem muitos pontos de interesse mas, são muito afastados e os custos muitíssimo elevados. Um jantar na Ribeira fica por 44 euros por pessoa. Uma noite no centro fica por 163 euros. Mais 270 euros para uma volta num “cruzeiro do Douro”. Mais 30 euros para visitar uma adega. Mais 70 euros para o táxi.
Sim, existem pontos de interesse para visitar mas, estão muito mal organizados. Basta ver que a associação de comércio do Porto, queria a linha do Douro activa, com o comboio de luxo, sendo que o estado teria de pagar 100% dos custos e o ministério do Turismo 40% dos bilhetes, para que os passageiros pagassem 30 euros por bilhete, para pararem nas lojas dos empresários dessa associação.
Que mistela!…