Depois da saída de Regina Duarte, ator Mário Frias nomeado novo secretário de Cultura do Brasil

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O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, nomeou na sexta-feira à noite o ator Mário Frias como novo secretário especial de Cultura, substituindo no cargo a atriz Regina Duarte.

A nomeação, assinada apenas por Jair Bolsonaro, foi já publicada no Diário Oficial da União. Frias, de 48 anos, vai passar a liderar a Secretaria Especial de Cultura, vinculada ao Ministério do Turismo, tornando-se no quinto secretário em cerca de um ano e meio da gestão de Bolsonaro.

Mário Frias integrou o elenco de várias telenovelas de sucesso da rede Globo, como “Malhação”, “O Beijo do Vampiro”, “Senhora do Destino” e, mais recentemente, “Verão 90”. Na rede Bandeirantes, o ator participou na novela “Floribella”, e na TV Record atuou em “A Terra Prometida”.

O artista, que é também apresentador de televisão e integrou um projeto musical, tem-se mostrado um forte apoiante de Bolsonaro, usando frequentemente as redes sociais para defender o atual Governo.

Nunca houve nesse país um homem como Jair Messias Bolsonaro. A partir dele teremos orgulho de chamar de Pátria Amada Brasil. Uma nação. Não uma ‘republiqueta’ de bananas”, escreveu esta semana o ator no Facebook.

Pedro José Vilar Godoy Horta, ex-chefe de gabinete de Regina Duarte, exonerado em 15 de maio, foi nomeado secretário-adjunto da pasta, também numa nomeação publicada no Diário Oficial da União. Regina Duarte deixou a Secretaria Especial de Cultura em 20 de maio.

Regina Duarte relatou que sente falta da família, mas para que ela possa continuar a contribuir com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em São Paulo”, disse Jair Bolsonaro na ocasião, num vídeo partilhado no Facebook, ao lado da atriz.

No fim de abril, Bolsonaro chegou a queixar-se que Regina Duarte passava pouco tempo em Brasília, sede do Governo Federal.

A atriz, conhecida pela sua participação em muitas novelas famosas no Brasil, assumiu no início de março o cargo de secretária da Cultura do país e, no discurso de posse, ofereceu-se para “pacificar a relação” do Governo com o setor.

// Lusa

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