As contas do caso Tutti-Frutti foram entregues a Edígio Cardoso, antigo diretor da Unidade de Perícia Financeira e Contabilística (UPFC) da Polícia Judiciária, reformado há mais de um ano.
A investigação do caso Tutti-Frutti iniciou-se em 2017, na tentativa de desmantelar uma teia de alegados crimes de corrupção e tráfico de influência que envolvem personalidades do PS e do PSD.
No final de 2018, quando Edígio Cardoso estava prestes a reformar-se, as perícias ainda não tinham sido entregues a nenhum especialista da UPFC. O caso ficou a cargo de um especialista superior da PJ, que, por ordem do MP, teve de, de acordo com o Jornal de Notícias, o entregar a Cardoso. Para afastar a UPFC da investigação, o MP alegou atrasos nas perícias.
Ao JN, a Procuradoria Geral da República disse que o MP tomou “as medidas adequadas e previstas na lei para salvaguardar o melhor andamento dos processos e os interesses da investigação”.
A Direção-Geral da PJ garantiu ainda que “a UFCP melhorou substancialmente de 2018 para 2019 em termos de organização e redução de tempo de resposta”, ainda que necessite de um reforço dos meios humanos.
A Operação “Tutti Frutti” apura alegados favorecimentos a militantes partidários através de avenças e ajustes diretos.
Operação Tutti Frutti
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