Esta segunda-feira, alguns membros do Livre apresentaram uma moção para que, caso Joacine Katar Moreira não renuncie às suas funções, lhe seja retirada a confiança política.
Na lista de 18 moções que serão discutidas e votadas no Congresso do partido, agendado para os dias 18 e 19 de janeiro, há uma moção que pede que a deputada Joacine Katar Moreira “renuncie às suas funções” no Parlamento e, caso não aconteçam que lhe seja “retirada a confiança política”.
Segundo o Observador, a moção Recuperar o Livre, resgatar a política é subscrita por cinco apoiantes do Livre, o número mínimo exigido no regulamento do partido para que as moções sejam votadas no congresso.
“Heis-nos chegados a um ponto em que as causas defendidas pelo LIVRE parecem não conseguir sobrepor-se ao ruído constante provocado pelos faits divers mais estapafúrdios; em que o coletivo parece soçobrar numa desmedida exposição mediática do indivíduo; em que o partido se arrisca a ver a sua própria sobrevivência posta em causa. Assim sendo, no caso de a deputada não se dispuser a renunciar às suas funções, o LIVRE não tem outra alternativa a não ser retirar-lhe a confiança política“, lê-se no texto da moção.
Os signatários apontam “as peripécias, atribulações e polémicas internas em que se viu envolvido” desde outubro, que, de acordo com a moção, conduziram “à degradação da imagem pública e da credibilidade do partido”.
“Por outro lado, a falta de articulação entre os órgãos do partido e o gabinete parlamentar, agravada pelas constantes declarações à comunicação social, afetaram, de modo insanável, as relações institucionais entre os órgãos do Livre e a deputada eleita”, consideram.
Além disso, os signatários apontam pouco trabalho parlamentar e dizem que “a situação é não apenas preocupante como confrangedora”, uma vez que foram apresentadas “apenas duas iniciativas”. Uma das falhas apontadas pelo grupo é a entrega – já fora do prazo – do projeto de lei de alteração à lei da nacionalidade,
No Congresso do próximo fim de semana, serão eleitos os novos órgãos nacionais do partido e para os quais não há qualquer candidatura de Joacine Katar Moreira que poderá, assim, ficar desvinculada do partido – caso a moção seja aprovada.
Vai para aqui uma novela. Espero que os eleitores do Livre estejam contentes! Parabéns!
Vale mais perder a representação Parlamentar neste mandato, que perder definitivamente alguma credibilidade futura !
“Heis-nos” ?? É “verbatim”? Talvez então pôr um “sic” à frente, não?
No texto do Observador não se lê “Heis-nos”!
E no Jornal Económico lê-se “Hei-nos”! Isto é de partir a moca a rir!
Desapareça, para o teatro de tão má qualidade que lá foi fazer desapareça!
Agora só espero que não vá ter direito a mamar do estado uma qualquer subvenção vitalícia por tanta porcaria que fez em tão pouco tempo!
Na minha opinião de leigo, parece-me que sendo heis uma forma do verbo haver (2ª pessoa do plural), que entretanto evoluiu para haveis, não se aplicará nas presentes circunstâncias, uma vez que aqui se pretende identificação com estar. Assim penso que o correto será eis-nos.
Gostava de saber, tendo alternativas aceitáveis, como chegaram a escolher a dita deputada e não por exemplo o porta-voz da Livre, Rui Tavares, que me parecia ser um elemento construtivo no hemisfério.
Partido livre? Dizem eles. Sim, é livre, mas desde que façam o que eu quero. Como se disfarçam os ditadores.
É pena, estava a ser divertido e tornava a Assembleia com outro ar mais de comédia!
Fernando Rocha, a concorrência na comédia não para, tem cuidado… pois agora tens uma Preta Joacine com deficiência na Garganta (Gaga) e um Gajo com uma saia, a imitar uma Freira ou Árabe, com direito a antena na comunicação social, e protegidos pela segurança na AR.
Quem semeia ventos… colhe tempestades!!
Mais vale ser rainha numa hora do que duquesa toa vida. O Livre não a quer lá? Não, o Livre nunca a quis lá. Foi a pseudo democracia do Livre que a colocou lá. E ainda bem porque assim ganharam um lugar no Parlamento o que nunca esperaram alcançar. Pensavam eles que era só ter lá o nome que depois a mandariam embora como se tem vindo a verificar. Mas enganaram-se porque a gaja tem fibra. “Eu não sou descartável” disse ela, a esperta. O Livre conseguiu o que mais desejava, isto é, ter um subsídio do Estado, como quem diz, de todos nós. Ninguém acredita que o conflito se instalou por causa do voto de condenação a Israel. Foi a inabilidade ou estratégia (?) do Sr. Rui Tavares que gerou a bagunça para encontrar um pretexto público a fim de tomar um lugar que o mesmo perseguia há mutios anos, desde que foi foi expulso do Bloco de Esquerda por Francisco Louçã. Isso de esquerdas tem muito que se lhe diga!
São todos vermelhos… que se entendam