A Mercedes foi processada por 2,5 milhões de clientes que compraram um carro da marca que cheirava mal. Agora, a marca alemã vai compensar todas as pessoas envolvidas.
Trushar Patel é advogado e adquiriu um Mercedes Classe E Coupé. Porém, o carro “cheirava a peúgas suadas”. Depois de se queixar à Mercedes, a marca afirmou que a garantia não protegia o modelo de maus cheiros, segundo o Kiro7.
O advogado a realizar uma pesquisa para perceber se era o único cliente na mesma situação. Rapidamente, o jurista percebeu que, nos Estados Unidos, havia mais de 2,5 milhões de veículos com o mesmo problema, entregando o assunto à colega Annika Martin, especialista em ações coletivas.
De acordo com a WSB-TV, a Mercedes conhecia o problema de excesso de mau cheiro de alguns dos seus veículos há pelo menos dois anos. Das duas uma, explica a emissora: ou a marca esperava que os seus clientes se habituassem ao cheiro a mofo ou tinha a esperança que desenvolvessem alguma capacidade de se tornarem imunes ao odor.
Em tribunal, a marca alemã admitiu que o cheiro era “horrível”, aceitando pagar para que o problema de mofo no ar condicionado desaparecesse. Agora, seguem-se conversações com o juiz.
Não se sabe, de acordo com o Observador, se o cheiro a mofo afeta exclusivamente unidades comercializadas nos Estados Unidos. Em causa estão modelos Classe C, E e CLS, além dos SUV GLA, GLK, GLC, GLE, GL, GLS e ML, alguns deles fabricados na Alemanha e exportados para todos os mercados.
A Mercedes estendeu a garantia de todos os queixosos para 10 anos para assegurar que não há mofo que resista.
Também tive, no meu Ford, o ar condicionado a cheirar a mofo. Já não cheira agora, não sei se por mudança dos filtros, o uso ou outra coisa qualquer.
Se calhar mudaste de camisola 🙂
Possivelmente a Mercedes anda a forçar demasiado os trabalhadores e o suor acaba por infestar os carros.
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De acordo com a WSB-TV, a Mercedes conhecia o problema de excesso de mau cheiro de alguns dos seus veículos há pelo menos dois anos. Das duas uma, explica a emissora: ou a marca esperava que os seus clientes se habituassem ao cheiro a mofo ou tinha a esperança que desenvolvessem alguma capacidade de se tornarem imunes ao odor.
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Esta atitude define a posição actual da maior parte das marcas, em particular, as “super”, as que “nunca têm erros”, como esta, a BMW, a VW…