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Estruturas e objetos maias nunca antes vistos descobertos em Chichén Itzá

Vviktor / Pixabay

Templo de Kukulcán, localizado em Chichén Itzá – uma cidade arqueológica maia, no Iucatã

Cinco complexos arquitetónicos e vários objetos maias nunca antes vistos foram encontrados recentemente na zona arqueológica da antiga cidade de Chichén Itzá, no estado mexicano de Yucatán.

Em comunicado, o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México detalha que os cinco complexos arquitetónicos, um dos quais de utilizado para rituais, foram localizados entre os sítios arqueológicos de las Monjas e Serie Inicial.

Cada um dos complexos esconde” dezenas de estruturas que estão a ser mapeadas por especialistas, que recorrem à tecnologia LIDAR (Light Detection and Ranging).

“Quatro complexos parecem ser residenciais, havendo um que, tendo em conta que tem uma pirâmide de cerca de cinco metros de altura, um quarto duplo no topo e uma escada, indica-nos que pode ser sido utilizado para rituais”, explica o arqueólogo Francisco Pérez, que liderou a investigação juntamente com José Osorio León.

De acordo com a mesma nota do INAH, foi encontrada uma mesa de pedra com representações de guerreiros e cativos esculpidos nas bordas, cujas idade está compreendida em 900 a 1000 d.C. Os cientistas acreditam que este objeto pertença a uma construção anterior que não foi ainda localizada.

A mesa, que mede 1,66 metros de comprimento por 1,27 de largura, tem 34 representações, 18 das quais são pessoas em cativeiro com as mãos amarradas a uma corda. Os restantes 16 são guerreiros, os responsáveis pela sua captura.

No mesmo local foi também descoberto um disco de pirite (sulfureto de ferro) com 30 centímetros de diâmetro, sendo este objeto considerado uma peça única que representa uma oferta datada entre 850 a 1200 d.C.

“Estes discos eram objetos importantes para a elite maia. Em Chichén Itzá, foram encontrados três que estão agora no Museu Nacional de Antropologia. Este é o quarto [até agora encontrado]”, disse o diretor do sítio arqueológico, Marco Antonio Santos.

ZAP //

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