Paulo Portas vai ser o novo curador da Fundação Champalimaud. A decisão foi tomada numa reunião que decorreu na segunda-feira, quando a rainha Sofia de Espanha participou, pela primeira vez, também como curadora.
O ex-líder do CDS passará assim, segundo apurou o semanário Expresso, a fazer parte do órgão de consulta da Fundação de Leonor Beleza, o Conselho de Curadores, onde também têm assento Cavaco Silva ou Fernando Henrique Cardoso.
Na mesma reunião, o vice-presidente da Fundação, João Silveira Botelho, anunciou a criação do maior prémio do mundo destinado a estimular a investigação e tratamento de cancro, o “Botton-Champalimaud Cancer Award”, que será atribuído pela primeira vez em 2020 e resulta de uma parceria estabelecida com o casal franco-espanhol Mauricio e Charlotte Botton, que anunciaram em 2018 a doação de 50 milhões de euros à Fundação portuguesa para a construção de um centro de investigação e tratamento de cancro de pâncreas em Lisboa.
O Botton-Champalimaud Cancer Award vai distinguir trabalhos de investigação básica ou de prática clínica que tenham “grande impacto no controlo e cura” da doença, de acordo com informação divulgada pela fundação.
A nova unidade de investigação dedicada ao cancro do pâncreas estará concluída em finais do próximo ano. A inauguração está marcada para 5 de outubro de 2020.
O cancro do pâncreas é a terceira neoplasia maligna do sistema digestivo mais frequente em Portugal, logo após o cancro do cólon e do estômago, estimando-se que surjam anualmente em Portugal cerca de 1400 novos casos.
No momento do diagnóstico, em cerca de metade dos doentes o cancro já está disseminado e apenas 20% são candidatos a tratamento cirúrgico. Acresce o facto de cancro do pâncreas ser difícil de detetar precocemente, ao contrário do que acontece por exemplo com o da mama, da próstata ou o cancro do cólon.
Com tantos Homens e Mulheres competentes e com conhecimentos só porque não são políticos são postos na prateleira, ainda os políticos, que conhecimentos tem o Paulo Portas para ser curador da Fundação Champalimaud, é o que tenho dito desde há muitos anos os políticos tomaram de assalto tudo que seja organismos de Estado, Institutos, Fundações Sindicatos, Ordens Profissionais, não estamos no Fascismo mas a diferença é pouca.