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Calçado diversifica mercados e mais que duplica vendas para fora da UE

psychohh / Flickr

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A indústria portuguesa de calçado diversificou as exportações para mais 18 países nos últimos três anos, entre os quais a Costa Rica, Iémen, Síria, Vietname e Tanzânia, vendendo atualmente para 150 destinos nos cinco continentes, divulgou hoje a associação setorial.

Segundo se destaca na edição de abril da Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), como resultado desta diversificação, as exportações para fora da União Europeia mais do que duplicaram nos últimos quatro anos, com o peso das vendas para a China, EUA, Japão e Rússia a responderem, agora, por 13% do total exportado, contra apenas 8% em 2008.

Globalmente, as exportações portuguesas de calçado aumentaram mais de 40% em valor desde 2009, para os mais de 1.700 milhões de euros de 2013 (a um ritmo médio anual de 10,2%, correspondente a mais 500 milhões de euros), enquanto em volume subiram de 63 para 74 milhões de pares.

Nesse período, a APICCAPS destaca o crescimento registado “praticamente em todos os importantes mercados”, com as vendas para a União Europeia a aumentarem 31% para 1.513 milhões de euros, destacando-se os desempenhos de França (mais 19% para 428 milhões de euros), Alemanha (mais 38% para 318 milhões de euros) e Holanda (mais 41% para 234 milhões de euros).

Já para o mercado britânico as vendas de calçado português aumentaram 14%, e em Espanha 43% para 164 milhões de euros.

Fora da Europa, a associação fala também de um “excelente desempenho”, traduzido num crescimento de 160% das vendas.

O destaque aqui vai para a Rússia (mais 491% para 49 milhões de euros), EUA (mais 237% para 27 milhões de euros), Angola (mais 107% para 26 milhões), Canadá (mais 237% para 18 milhões) e Japão (mais 126% para 15 milhões).

“Igualmente nesse período, as empresas portuguesas despertaram para a Austrália (vendas já próximas dos nove milhões de euros), China (mais de cinco milhões) e Emirados Árabes Unidos (próximo dos cinco milhões”, acrescenta a APICCAPS.

/Lusa

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