O ex-presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Melchior Moreira, foi acusado de patrocinar duas equipas desportivas para conseguir apoio dos dirigentes desportivos numa eventual candidatura à presidência à Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
Em causa estão, de acordo com a acusação, no âmbito da Operação Éter, e citada pelo jornal Público, dois jogos do Vitória de Guimarães, onde os vimaranenses tinham publicidade do Turismo do Porto e Norte nas camisolas e noutra do Geoparque de Arouca. O patrocínio terá custado mais de 100 mil euros ao TPNP, dividido por vários contratos, alegadamente para contornar regras da contratação pública.
Em relação ao Sporting Clube de Braga, em causa está um contrato de patrocínio para a promoção da região Norte, em Madrid, quando a equipa de futsal do Braga disputou a Elite da UEFA Futsal Cup, em novembro de 2017. No contrato estará escrito que o clube recebia 15 mil euros para publicitar a marca do Turismo Norte nas camisolas dos futebolistas.
Estes dois clubes fazem parte do role de oito entidades coletivas acusadas. Além disso, há 21 pessoas singulares envolvidas no processo, onde se destaca Melchior Moreira e outros sete profissionais do Turismo do Norte.
Apesar de o Ministério Público ter avançado com a acusação, continuou a investigar num processo autónomo a forma como foram contratadas dezenas de lojas de turismo interativas da região Norte.
Melchior Moreira está preso preventivamente há cerca de um ano por perigo de perturbação de inquérito. Além dos patrocínios aos clubes, a acusação faz referência a crimes relacionados com procedimentos de contratação de pessoal e de aquisição de bens por parte dos responsáveis do Turismo Norte, bem como, a utilização de meios do turismo para fins pessoais.
A Operação Éter investiga suspeitas em torno de contratos, por ajuste direto, de mais de cinco milhões de euros efetuados pelo TPNP com empresas de José Simões Agostinho, empresário de Viseu.
José Simões Agostinho também está entre os suspeitos da investigação, tal como a diretora do TPNP, Isabel Castro, a jurista da entidade, Gabriela Escobar Gomes, e a empresária Manuela Couto, detentora de empresas de comunicação.
Não isto não é corrupção é apenas uma forma de meter uma cunha tão típica dos tugas.
A podridão é de norte a sul mas no norte palpita-me que é o pior antro.
Pode ser que um dia surja uma purga e uma cura.
Sujam-se por tão pouco. São mesmo uns tristes… vergonha.
Siga. É mais do mesmo. Alguns a roubar o que é de todos. A política em Portugal sempre foi assim
Já tivemos uma máfia do norte a mandar no futebol e foi a vergonha que se viu durante décadas. Nem mesmo a justiça conseguiu fazer alguma coisa. Dizem que a história sempre se repete seria isto uma tentativa ?