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Os 39 mortos encontrados em camião no Reino Unido são de nacionalidade chinesa

As 39 pessoas encontradas sem vida esta quarta-feira num camião em Essex, no Reino Unido, são de nacionalidade chinesa, revelaram as autoridades britânicas.

De acordo com os média do Reino Unido, a polícia do condado de Essex não revelou ainda se os corpos encontrados foram identificados.

Durante esta quinta-feira, Mo Robinson, o condutor do camião onde foram encontrados 39 corpos, continua a ser interrogado. O homem, de 25 anos e natural da Irlanda do Norte, foi detido por suspeita de homicídio, detalha o The Guardian.

As autoridades britânicas, que no dia de ontem tinham admitido que o processo de identificação das vítimas seria demorado, continuam a investigar o caso. O caso está entregue à Polícia de Essex, que investiga o caso juntamente com Agência Nacional de Crimes e o Serviço de Imigração do Reino Unido.

As autoridades da Bélgica estão também a participar na investigação, uma vez que se acredita que o camião tenha começado a circular na Bélgica antes de entrar no Reino Unido. Para já, as autoridades belgas não conseguem precisar quanto tempo esteve o veículo no país. “Podem ter sido horas ou dias”, explicou o porta-voz do Ministério Público da Bélgica, Eric Van Duyse, em declarações à BBC.

O alerta foi dado durante a madrugada desta quarta-feira por paramédicos que chamaram a Polícia de Essex ao local. Entre as vítimas mortais, encontradas no Waterglade Industrial Park, em Grays, foram encontrados os corpos de 38 adultos e um adolescente.

Ao fim da tarde desta quarta-feira, a polícia britânica encontrou um segundo camião onde viajavam nove migrantes. O veículo seguia na autoestrada em Kent.

“Agora, nove pessoas estão a ser examinadas como precaução do Serviço de Ambulância da Costa Sudeste antes de serem encaminhadas aos oficiais de imigração do Ministério do Interior”, comunicou um porta-voz da Polícia de Kent, em declarações à Sky News.

Por sua vez, Richard Burnett, chefe-executivo da Road Haulage Association, disse que a “tragédia” do primeiro camião encontrado “destaca o perigo de gangues de migrantes contrabandearem camiões”.

ZAP //

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