Naquele que foi o último comício da campanha do PSD, Rui Rio aproveitou a oportunidade para criticar o PS e garantir que, em caso de vitória dos sociais democratas, não vai haver familygate.
“Ao contrário do PS, nós vamos para o poder, vamos gerir o Estado, vamos gerir a Administração Pública, mas não vamos para lá inundar a Administração Pública de militantes do PSD, muito menos de familiares nossos ou de familiares dos nossos amigos”, disse entre aplausos — deixando também o recado para o seu próprio partido.
Abordando a abstenção, Rio disse ainda que não ir votar é um voto indireto na geringonça. “Na prática vão estar a reforçar o PS, o PCP e o BE”, explicou. A discursar no Porto, a terra que o viu nascer, falou que uma eventual vitória do PSD, seria também uma vitória dos portuenses.
“O Porto nunca me enganou, e eu nunca enganei o Porto. Conto com o Porto, que é a minha terra e a terra de Francisco Sá Carneiro, porque temos a possibilidade de, no domingo, 40 anos depois de 1979, o Porto voltar a ter um primeiro-ministro daqui oriundo”, disse, citado pelo Observador.
A apenas dois dias das eleições, Rui Rio pôs a carne toda no assador e trouxe à praça da Batalha reforços partidários. Alberto João Jardim, Luís Filipe Menezes e Paulo Rangel marcaram presença, apesar da sua ‘ausência’ sentida ao longo de toda a campanha.
O antigo líder do governo regional da Madeira protagonizou o discurso de abertura e, entre outros assuntos, falou sobre o caso de Tancos, que qualificou como “anedota nacional” e até deu um exemplo: “O barco encalhou, o barco começou a meter água, o barco começou a ir ao fundo, os marinheiros sabem que o barco está afundado, o imediato do navio sabe que o barco está afundado e o comandante, coitadinho, não sabe de nada“, atirou.
Alberto João Jardim fez ainda questão de recordar que António Costa integrou governos do anterior primeiro-ministro José Sócrates e acusou Costa de “falta de sentido de Estado” por trazer “as forças do fascismo comunista” para a esfera do poder.
No seu discurso, o antigo líder madeirense acusou ainda os socialistas de “gostarem e precisarem de manter a pobreza“.
“Com uma classe média forte a democracia robustece e, quando há muita pobreza, as pessoas ficam dependentes das esmolas do Estado, dos subsídios do Estado, da caridade do presidente da Câmara e são obrigadas a votar nessa gente”, defendeu.
Rio não diz se viabilizaria um Governo de Costa
Questionado sobre o possível impasse em que a governação pode cair, Rio disse que era preciso esperar para ver. “Vamos ver o resultado eleitoral no próximo domingo e vamos ver o xadrez que dali sai“, afirmou.
O líder social democrata realçou que a relação entre PS e BE está abalada, mas que rapidamente reatam se for preciso. “Se o resultado eleitoral for de maneira a que o PS possa formar governo com apoio do PCP e do BE, a minha intuição é de que faz na mesma [uma geringonça]”, perspetivou.
Rio também não confirmou se viabilizaria um eventual Governo minoritário do PS: “Respondo a isso quando o doutor António Costa responder que está disponível para viabilizar o meu Governo se eu ganhar as eleições”, disse, não baixando os braços no sprint final rumo às eleições legislativas.
No entanto, em caso de derrota, Rui Rio disse que a sua continuidade na liderança do PSD dependerá das circunstâncias. “Tudo depende da maior ou menor fragilidade que a solução de Governo possa revelar no médio prazo”, disse uma fonte partidária citada pelo ECO.
ZAP // Lusa
Hahahahahahahaha
Como se já não houvesse e como se nunca tivesse havido!
Mais um palhaço e este é dos grandes mesmo!
Tem calma que vais ter emprego mais 2 ou 3 anos. 4 anos já duvido. Mas 2 ou 3 tu e a tua família estão garantidos. Aproveita!
Se Rui Rio não se rodeasse de “fósseis vivos” (ainda), talvez tivesse mais algumas hipoteses. Agora não nos venha com mais do mesmo……estamos fartos de pelintras enriquecidos.