Em causa está a contratação alegadamente fictícia de João Conceição, o assessor do antigo ministro da Economia Manuel Pinho. O Banco Central Europeu poderá agora reavaliar a idoneidade de Paulo Macedo à frente da CGD.
A auditoria interna realizada pelo Banco Comercial Português (BCP) já está na posse do Banco de Portugal. O relatório conclui que Paulo Macedo, que na altura esteva nos recursos humanos do BCP, procedeu à contratação alegadamente fictícia do assessor do antigo ministro da Economia de Sócrates, João Conceição.
Cabe agora ao Banco de Portugal enviar a auditoria para o Banco Central Europeu (BCE) que vai reavaliar se Paulo Macedo tem condições de idoneidade para continuar à frente da Caixa Geral de Depósito (CGD).
A auditoria feita revela um relação entre o BCP, a EDP— que é acionista do banco — e João Conceição. No entanto, o foco está em Paulo Macedo, o atual presidente da CGD, que alegadamente foi responsável pela contratação fictícia de Conceição. Apesar de este nunca ter exercido as funções para que foi contratado, recebeu do Banco Comercial Português um total de 153 mil euros em oito meses.
Esta foi a conclusão de uma auditoria interna ordenada pelo atual presidente-executivo Miguel Maya. Nesse mesmo período, Conceição foi assessor de Manuel Pinho na área da energia e é agora arguido no caso EDP, por suspeitas de alegados favorecimentos à elétrica na legislação produzida pelo gabinete de Pinho para o setor energético.
De acordo com o Público, o ex-ministro terá recebido do BES cerca de um milhão de euros. Pinho, como ministro da Economia de Sócrates, tinha responsabilidade no setor energético, nomeadamente na EDP, onde o Estado era acionista. A triangulação de relações continua, com a EDP como acionista do BCP e o BES como acionista da EDP.
Assim, suspeita-se que a contratação de João Conceição resultou de um acordo entre Paulo Macedo e o administrador executivo da EDP, João Manso Neto, como contrapartida por supostos favorecimentos à EDP na criação de legislação favorável. Embora ambos tenham combinado que os custos totais da contratação seriam reembolsados pela EDP ao BCP, isso nunca se veio a verificar.
O Ministério Público teve acesso aos e-mails trocados entre ambos, nos quais se combinam as condições finais de contrato: 140 mil euros por ano, seguros de saúde e de vida, e um bónus de 50%. Paulo Macedo viria a comunicar a Carlos Santos Ferreira a formalização do contrato a 3 de setembro de 2008.
Ainda no mês passado, como testemunha do processo EDP, Macedo disse ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) que não se lembrava da contratação de Conceição. O BCP já pediu o reembolso dos 153 mil euros a João Conceição, mas este invocou a “prescrição de qualquer crédito laboral” por atos cometidos há mais de cinco anos.
Agora é que a porca torce o rabo; será?
Infelizmente continuamos sujeitos a situações pouco credíveis.
Se CGD é Estatal é da sua competência fazer com que funcione na perfeição.
Os depositantes vão deixando a CGD por razões de insatisfação .
Deve fazê-lo . É tempo de refazer o que está errado.
Os clientes têm uma palavra a dizer e para evitar que erros sejam cometidos devia ser permitido a existência de uma associação .
Cliente a mais de trinta Anos ´, decidi cancelar as minhas contas na CGD, lamento o facto de ter de deixar a excelente relação com os funcionários da agência, com quais cheguei a ter uma relação de amizade !……….. Mas o assalto aos depositantes, foi de tal forma vergonhoso, que não senti a obrigação de contribuir por os danos causados por tanta corrupção !… o Macedo que arranje outros bodes expiatórios !
LUGAR PARA CONCURSO E NÃO SUJEITO A CUNHAS ,SIMPATIAS POLÍTICAS ,AMIZADES ,COMPADRIOS.PARA TRÁS TEM HISTORIAL POUCO BRILHANTE.
SE CONTINUA MAL É CULPA DA GOVERNAÇÃO QUE FECHA OS OLHOS.