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Professores voltam às ruas na véspera das eleições legislativas

Rui Farinha / Lusa

Os professores marcaram uma manifestação nacional para dia 5 de outubro, Dia Mundial do Professor e véspera de eleições legislativas.

A manifestação nacional de professores marcada e anunciada esta quinta-feira pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai marcar o início do ano letivo 2019-2020, que arranca em setembro, adianta o Jornal Económico.

O organismo sindical lembra o processo negocial entre professores e Governo pela recuperação do tempo de serviço, durante o período do congelamento das carreiras.

“Afirmou António Costa em entrevista, há dias, que pretende sentar-se com os professores para negociar, designadamente em relação às carreiras, mas com bandeira branca levantada. Isto é, o atual primeiro-ministro considera que a negociação, caso se mantenha no governo, impõe como condição prévia a rendição dos professores, devendo estes empunhar bandeira branca. Isso não acontecerá”, lê-se na nota enviada às redações.

A Fenprof garante que “os professores não se rendem” e que “estarão disponíveis para dialogar e negociar, mas determinados para continuarem a assumir as suas bandeiras de luta”.

Por esse motivo, a federação sindical, liderada por Mário Nogueira, apela à “indispensável capacidade de diálogo e de negociação [do Governo] que, o que cessa agora funções, foi perdendo à medida que a legislatura avançava, para a terminar em completa situação de rutura negocial”.

A Fenprof sublinha que no dia 2 de setembro, quando 24 mil docentes terão de se apresentar ao serviço, “o corpo docente nas escolas será praticamente o mesmo que se apresentou há um ano atrás, só que mais velho um ano”. Por isso, argumenta que a população docente em Portugal é uma “das mais velhas da Europa”.

Nesse mesmo dia, a Fenprof realiza uma conferência de imprensa na Escola Básica 2,3 Rainha Santa Isabel, em Coimbra, para apresentar as suas iniciativas para o ano letivo 2019-2020.

ZAP //

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