O primeiro-ministro rejeitou esta quarta-feira a possibilidade de vir a formar uma coligação de Governo com os atuais parceiros de esquerda, considerando que tal solução teria sido “mais instável” e “absolutamente impossível”.
“Para haver um Governo é fundamental que seja coeso e tenha condições para governar. Estou convencido que, se tivéssemos feito uma coligação formal com ministros do PEV, do PCP, do BE e do PS, a solução teria sido menos estável do que a que tivemos”, afirmou António Costa em entrevista à TVI e TVI 24.
O também secretário-geral do PS considerou mesmo que uma coligação formal de Governo com esses partidos seria “absolutamente impossível” porque implicaria uma “violentação de linhas identitárias” de cada força política.
Numa entrevista que se estendeu por quase 110 minutos, e incluiu perguntas de representantes selecionados da sociedade civil e também de quatro jornalistas da estação, Costa disse não ter dúvidas de que os portugueses “não gostam de maiorias absolutas” e, sem nunca a pedir, procurou desmontar os receios desse cenário governativo, invocando a sua experiência na Câmara Municipal de Lisboa e os “crescentes mecanismos de controlo” da democracia portuguesa.
“Nunca colocarei aos portugueses a chantagem de dizer ‘ou me dão maioria ou não governo'”, assegurou.
Sobre as recentes críticas ao BE na entrevista que deu ao semanário Expresso, António Costa não as repetiu nem comentou diretamente, mas declarou “não se rever” nas acusações de arrogância que lhe foram feitas na resposta por esse partido.
“Não podemos viver num debate político em que todos podem criticar o PS e quando o PS diz alguma coisa sobre propostas dos outros ‘aqui-d’el-rei'”, afirmou, recordando que foi ele quem disse há quatro anos ser necessário acabar com o conceito de arco da governação que apenas incluía PS, PSD e CDS-PP e fazendo uma “avaliação muito positiva” do trabalho da última legislativa.
Costa promete não cortar rendimentos
O primeiro-ministro comprometeu-se a não cortar nos rendimentos dos portugueses nem a aumentar impostos em caso de nova crise económica e manifestou-se convicto de que o país está “mais preparado” para a enfrentar pelo défice equilibrado e pela trajetória descendente da dívida.
O chefe do executivo nunca respondeu se, em caso de crise, estaria disposto a deixar aumentar o défice, mas assegurou que o cenário macroeconómico que consta do programa eleitoral do PS “é conservador”. “Temos de manter a estabilidade que conseguimos nesta legislatura, nunca dando o passo maior que a perna para não nos colocarmos em situação de risco”, afirmou.
António Costa não se quis comprometer com uma meta para o aumento do salário mínimo na próxima legislatura, mas defendeu que, se vencer as eleições, esse tema seja definido logo no início da legislatura em sede de concertação social. A este propósito, considerou “crucial” que também o salário médio em Portugal “suba significativamente”.
Governo “foi ao limite do que podia fazer” com professores
No período de perguntas de representantes da sociedade civil, o momento mais tenso foi protagonizado por uma professora que questionou e entrou em diálogo com o primeiro-ministro sobre a desmotivação da classe e a contagem do tempo de serviço.
“Nunca assumi qualquer compromisso com os professores além do que sabia que podia fazer, fomos ao limite do que podíamos fazer”, afirmou, dizendo que nos próximos quatro anos, em média, todos os professores poderão progredir dois escalões.
Em resposta a um especialista em fiscalidade, Costa reiterou que o Governo pretende “prosseguir a trajetória de desagravamento do IRS”, através da criação de novos escalões.
Questionado através das redes sociais se pretende formar um Governo com o PAN, António Costa repetiu que um governo “tem de ser coeso” e reiterou ser importante para a governação que “o PS saia reforçado destas eleições”.
“Se me pede para pedir aos portugueses que não me deem maioria, isso é um pedido impossível (…). Cada um tem de votar em função da convicção que tem”, observou, perante a insistência dos jornalistas no tema.
Na entrevista, Costa rejeitou que a recente greve do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas tenha trazido alterações informais à lei da greve. “Alguns quiseram aproveitar esta ocasião para fazer o que sonham há décadas – mudar a lei da greve -, mas nós mostrámos que não é preciso mudar a lei, basta que a lei da greve seja cumprida”.
Interrogado se é a favor ou contra o que tem sido designado por Museu Salazar, a criar em Santa Comba Dão, o líder do PS preferiu não se comprometer por não conhecer em detalhe o projeto. “Se é de apologia e branqueamento de Salazar, obviamente que sou contra. Se é um centro de interpretação e contextualização de um período da nossa História, pode ser útil e favorável”, afirmou.
ZAP // Lusa
Ele olha para a Direita… e pisca pisca !
Alguém acredita que este tipo venha a cumprir esta promessa se precisar de um partido da extrema esquerda para ter maioria e manter o poder ?!?
Claro que não. Mentiroso nato só se de todo não precisar. Espero que os portugueses tenham olhos e inteligência para não darem os votos a este kosta que só sabe mentir e dar uma ideia errada da nossa situação económica e financeira, com tudo a ruir, desde o SNS aos serviços públicos. A única coisa que o Sócrates deixou boa, que foi o simplex, este já o destrui e formou o complex… nada funciona.
Vamos ver…
Deixem no estar….. Não falta muito para o Estado que o sustenta e a todos os políticos colapse.
É só ver a pirâmide demográfica portuguesa e dos países desenvolvidos e pensar quem vai pagar impostos em 2050….. Anda tudo a olhar para as alterações climáticas e ninguém vê a degradação da sociedade tal como a conhecemos ( os novos a pagar para os “velhos”) … Antes da natureza se revoltar contra os humanos, os humanos vão se auto destruir, destruindo e desrespeitando a organização social com base no ESTADO. O instinto primário da sobrevivência vai dominar o mundo e aí não vai haver Estado que aguente………
É muitos filmes…
Estás enganado,….. não são muitos filmes, é só analisar a realidade e reescrever a sociedade quando, 75% da população (os +65 e os -16) dependerem dos restantes. E, em Portugal, é já em 2050 (1 geração).
MMQ … se te interessas deixa de ir ao cinema….. :).
O “monhé” sabe que o “Zé” anda adormecido…..
Silva é um nome bué de vulgaroide, pá… Fraquinho.
Este nabo só faz promessas e mais promessas… é igualzinho ao socrates, as mesmas manhas e as mesmas ideias de merda, arrastar o problema continuamente até não conseguir esconder mais… enfim, se houver algum idiota a votar nele esta tudo perdido neste pais…
Nabo ? Qual é a sua formação acdémica? Por acaso muitas das promessas até forma cumpridas…Nada estará perdido neste País, enquanto houver políticos, com qualidade e bem intencionados…”O POVO é SOBERANO e QUEM MAIS ORDENA”!
Que promessas?? As mentiras que ele continua a dizer e vocês idiotas continuam a acreditar?? Que a média continua a espalhar?? Não sejas ingénuo, Não comas palha para burro… pensa por ti, aprende a fazer observações e a ver o estado em que está o pais pelos teus olhos e não pelo que contam na tv… farto de fanáticos da política ando eu.. esta sempre tudo bem para os fanáticos.
Vocês ainda adem comer da palha que andam a espalhar e garanto que não vão gostar…
Estas eleições vão ser decididas por 30% do pais e tu falas em soberania e o povo quem mais ordena… ingénuo em vários níveis…
Serão sempre os eleitores a decidir…Os que não votam “não existem”, ou melhor não contam. Haverá muitos não votantes que depois se arrependem e outros irão para as redes sociais protestar! Boa sorte!
FORÇA COSTA! Há que continuar e seguir sempre em frente…
A malta agora só gosta de cães e gatos! Então se não repararam bem no que leram, reparem agora: “Questionado através das redes sociais se pretende formar um Governo com o PAN, António Costa repetiu que um governo “tem de ser coeso” e reiterou ser importante para a governação que “o PS saia reforçado destas eleições”.” (coeso= fortemente unido) perceberam? ‘é mais certo que sem dúvida’! pois é! e a culpa é da Bloquista, com aquelas ideias exóticas!
Absolutamente impossível é o senhor Costa estar a falar verdade, para assegurar o poder, para ele vale tudo!