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Estudante confessa que tentou aceder ilegalmente à declaração fiscal de Trump

Michael Reynolds / EPA

Um estudante norte-americano declarou-se culpado pelo crime de invasão de privacidade. Agora, arrisca-se a ser condenado a uma pena de prisão até dois anos e a uma multa de 200 mil dólares.

Justin Hiemstra, um estudante de 22 anos, confessou na terça-feira que tentou aceder ilegalmente à declaração fiscal do Presidente norte-americano Donald Trump, através de um site sobre empréstimos de estudantes.

O jovem declarou-se culpado pelo crime de invasão da privacidade e arrisca-se a ser condenado a uma pena de prisão até dois anos e a uma multa de 200 mil dólares, cerca de 178 mil euros.

Em audiência no tribunal, Justin Hiemstra confessou que, juntamente com um colega do Haverford College, recorreram a um computador da escola para se inscreverem no site para empréstimos de estudantes, utilizando o nome de outro utilizador sem a sua permissão.

O jovem explicou que criou um perfil no site, fingindo ser familiar de Trump para o qual utilizou a data de nascimento e o alegado número da Segurança Social do Presidente, que encontrou através de uma pesquisa na internet. Contudo, o número estava errado e depois de várias tentativas falhadas foi acionado o sistema de alerta do site.

William McSwain, procurador-geral, defendeu que a atividade legal em causa não pode ser tolerada. “Tentativas não autorizadas e/ou falsas de obter declarações fiscais de qualquer cidadão constituem uma violação grave dos direitos de privacidade e um crime federal. Não há nada de engraçado nisso”, afirmou, citado pelo Expresso.

Por sua vez, o advogado do estudante, Michael Van der Veen, sustentou que a confissão do crime não justificará uma pena de prisão.

ZAP //

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