Bruno de Carvalho vai ser julgado por um total de 195 crimes, 97 de terrorismo. No Facebook, comentou a decisão judicial, acusando o juiz de ter cedido à opinião pública.
Esta sexta-feira, Bruno de Carvalho publicou um longo texto no Facebook em reação a decisão do juiz de instrução criminal Carlos Delca de levar a julgamento todos os 44 arguidos acusados pelo Ministério Público no caso do ataque à Academia de Alcochete, incluindo o antigo dirigente leonino, e de imputar a todos o crime de terrorismo.
“Conseguiram! A minha vida está irremediavelmente destruída.” O ex-presidente do Sporting critica os 97 crimes de terrorismo de que é acusado, ironizando acerca do contraste entre a redução da medida de coação a que está sujeito (apresentações quinzenais) e a gravidade da acusação de que é objeto.
“Se sou terrorista, pior ainda, se sou o mandante de um acto de terrorismo, sendo assim o ‘terrorista chefe’, não posso estar em liberdade! Mais, não posso estar em liberdade e passar de apresentações diárias para apresentações quinzenais! Com um terrorista não se pode facilitar, não se pode contemplar, não se pode dar ‘regalias’”, escreve Bruno de Carvalho.
Admitindo a possibilidade de ser declarado culpado de todas as acusações, o ex-presidente dos leões critica a atuação da Justiça, afirmando que lhe foram “novamente negados princípios constitucionais fundamentais” e que a acusação avançou sem provas para o julgamento.
O Ministério Público acusa Bruno de Carvalho de ter sido o autor moral do ataque à academia de Alcochete, em maio do ano passado. Está em causa a ação de um grupo de adeptos do Sporting, afetos à claque Juventude Leonina, que entrou encapuzado no centro de treinos dos “leões” e agrediu vários jogadores e membros da equipa técnica.
Os crimes imputados a Bruno de Carvalho são os mesmos que foram assacados ao líder da claque da Juventude Leonina, Nuno Mendes, conhecido como “Mustafá”, e a Bruno Jacinto, que à data dos factos tinha as funções de oficial de ligação do Sporting aos adeptos. Mustafá está também acusado de um crime de tráfico de droga, permanecendo em prisão preventiva por esse motivo, escreve o Público.
Bruno de Carvalho deixou de estar obrigado a apresentar-se diariamente às autoridades, com a medida de coação a ser substituída por apresentações quinzenais. Ainda assim, juiz Carlos Delca manteve-lhe a caução de 70 mil euros que lhe tinha sido decretada.
Uma vida nunca está destruída. Estou convicto, que nunca cumprirá pena de prisão efectiva . Portanto, o Sr. Bruno tem toda a liberdade em arranjar emprego (seja no que for), basta inscrever-se no Centro de Emprego como qualquer Cidadão comum desempregado !….. Vá coragem!!!!….. mãos a obra!
Faço minhas as palavras do sr. “atento”, dizendo ainda que se vier a cumprir uma pena efectiva, não é o fim do mundo, quantos e quantos não aproveitam a estadia, para tirarem uns cursos profissionais e cá fora tirarem partido desses mesmos, por isso não desanime caro Bruno
Como bdc ainda é notícia???
Já devia estar condenado e preso. O que fez nos anos que esteve à frente do destino do Sporting merece ser considerado “terrorismo” e esses são vigiados dia e noite. Quando estamos à frente de qualquer instituição devemos dar exemplo o que lhe faltou e agora deve sofrer as consequências disso.
É prendê-lo e o problema fica resolvido.
Só eu sei, porque não fico em casa. La, la, la, la, la, la, Só eu sei, porque não fico em casa.